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PAULO AFONS0 – Foram nove anos de trâmite processual até a sentença divulgada no começo deste mês do juiz Cláudio Pantoja Sobrinho (veja aqui), reconhecendo um crime bárbaro de violência obstétrica contra Roselma Ramos Gomes da Silva, morta em 2011.
A Justiça responsabilizou a Chefs que, à época, administrava o Hospital Nair Alves de Souza, a arcar com uma indenização de 1 milhão de reais, além do pagamento de dois terços do salário da paciente aos filhos órfãos.
Roselma morreu após ter o útero perfurado seguido de uma hemorragia aguda. A família responsabilizou a equipe médica e, passados 11 anos da tragédia, a Justiça entendeu que houve crime.
À frente da causa, na defesa da família, está o advogado Adelmar Martorelli que, procurado pelo Painel para comentar o caso, não quis gravar entrevista por ora.
Saber detalhes do caso é de extrema importância especialmente porque há no país, inúmeros casos de famílias que ficaram destruídas vítimas de violência médica, particularmente obstétrica.
Os meninos de Roselma cresceram enfrentando a ausência da mãe e a sede de justiça.
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