27 de julho de 2024

Vigilantes realizam manifestação contra as demissões na empresa Interfort causadas pela Chesf, em Paulo Afonso

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Redação, sitepa4

Vigilantes fazem protesto em frente à Câmara de Vereadores. Foto: PA4.COM.BR

 

Dezenas de vigilantes realizam na manhã desta segunda-feira (13/11), na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, uma manifestação contra as demissões promovidas pela Empresa interfort que atingiram trabalhadores lotados na Chesf/Eletrobras.

“A Empresa Interfort já demitiu 123 vigilantes, destes 88 são da cidade de Paulo Afonso, são pais de família que perderão o seu sustento e terão dificuldade em manter suas famílias”, disse Paulo Brito, presidente do Sindvigilantes Bahia e Diretor Jurídico da CNTV durante protesto realizado nas ruas de Paulo Afonso na última sexta-feira (10).

Manifestação nas ruas de Paulo Afonso, na última sexta-feira (10). Foto: Sindivigilantes Bahia

 

Segundo a diretoria do Sindvigilantes Bahia, como muitos trabalhadores têm bastante tempo de serviço na empresa, já se verifica a questão da idade, que será um limitador para a volta dos mesmos ao mercado de trabalho, tendo em vista que muitas empresas já não contratam na área de vigilância, trabalhadores com mais de quarenta anos.

“Poderíamos até aceitar a alegação de ser um caso isolado, mas estima-se que o somatório de trabalhadores já desempregados ou com previsão de desligamento nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe ultrapasse 400 Vigilantes, o que significa para estes trabalhadores, muitos deles com até 30 anos atuando na Chesf”, explicou Paulo Brito.

Manifestação nas ruas de Paulo Afonso, na última sexta-feira (10). Foto: Sindivigilantes Bahia

 

O dirigente contabilizou o tamanho do estrago e classificou as demissões como uma tragédia. “Se considerarmos uma família com média de 05 pessoas, estaremos falando de pelo menos, 1200 pessoas atingidas por esta demissão. Este número, com certeza, pode aumentar”.

Para Brito, estas demissões trarão prejuízos de caráter social e poderão também afetar a economia da cidade de Paulo Afonso devido à grande quantidade de trabalhadores e suas famílias que serão atingidas por esta medida, além disso “o desemprego dos Vigilantes, a desproteção de funcionários, usuários e do patrimônio da Chesf, por mais que traga algum lucro para a empresa, não parece justificar as tragédias que possam advir”, finalizou Paulo Brito.

Manifestação em Paulo Afonso, na última sexta-feira (10). Foto: Sindivigilantes Bahia

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