Decisão foi tomada após uma assembleia realizada nos cinco campi da instituição, onde a maioria dos docentes votaram contra a situação de greve.
📢🎓👩🏫👨🏫 Docentes da Univasf optam por não aderir à greve nacional dos servidores federais da Educação
Os professores da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) decidiram não participar da greve nacional dos servidores federais da educação. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na quinta-feira (18) nos cinco campi da instituição. Na votação, a maioria dos docentes manifestou-se contra a situação de greve. No total, 107 votos foram contrários, 63 foram favoráveis e três se abstiveram.
Se aprovada, a deflagração da greve na Univasf teria início a partir do dia 22 de abril e também no dia 17 de maio no campus de Paulo Afonso. Confira abaixo o placar da votação em cada um dos campi da Univasf:
🏫 Juazeiro/Petrolina:
28 Favoráveis
84 Contrários
0 Abstenção
🏫 São Raimundo Nonato:
15 Favoráveis
8 Contrários
0 Abstenção
🏫 Senhor do Bonfim:
11 Favoráveis
3 Contrários
1 Abstenção
🏫 Salgueiro:
9 Favoráveis
0 Contrários
0 Abstenção
🏫 Paulo Afonso:
9 Favoráveis
12 Contrários
2 Abstenções
Na região, o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, resolveu aderir à greve. Ação é motivada pela falta de reajustes, mudanças nos planos de carreiras dos servidores e a falta de avanço das negociações com os servidores.
Em nota divulgada no site do IFSertãoPE, a instituição informa que a grave se estende a todos os campi, exceto o Campus Petrolina, que decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril. Confira nota na íntegra:
“O IFSertãoPE comunica à sociedade que os servidores deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, conforme deliberado em assembleias conduzidas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
A greve terá início a partir do dia 10 de abril na Reitoria e nos campi Petrolina Zona Rural, Ouricuri, Salgueiro, Floresta, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Por sua vez, o Campus Petrolina decidiu aderir ao movimento a partir do dia 15 de abril.
A gestão do IFSertãoPE dialogará com o Comitê de greve para buscar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo a continuidade dos serviços essenciais e o respeito aos direitos dos servidores”.