A limitação da venda de arroz em supermercados, como Assaí Atacadista e Garbosa, em Paulo Afonso, Bahia, reflete a preocupação com o abastecimento do produto devido às chuvas que causaram devastação no Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do país. A medida visa evitar a escassez do alimento e garantir que haja disponibilidade para todos os consumidores.
O governo federal tomou medidas para enfrentar a situação, incluindo a liberação da compra de 1 milhão de toneladas de arroz, especialmente após os produtores gaúchos perderem parte da produção devido às inundações. Considerando que o Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional de arroz, a perda na região afeta significativamente o mercado nacional.
Apesar da preocupação, as autoridades e entidades do setor supermercadista asseguram que não há risco iminente de escassez de arroz em outras regiões do país. Isso se deve ao fato de que praticamente todo o arroz colhido no Brasil é consumido internamente, e a produção anual é próxima do consumo total da população.
Entretanto, em Paulo Afonso, assim como em outras cidades do país, ao menos dois grandes supermercados limitaram a venda do cereal para os clientes, como registrado na noite de ontem (10), pela equipe do @sitepa4 na entrada do GBarboda da Avenida Apolônio Sales.
Uma placa avisa aos clientes: “A venda de arroz está limitada a 5 unidades por cliente ou CPF”.
No Assaí Atacadista, cartaz compartilhado nas redes sociais também adverte: “Categoria arroz parbolizado/branco limitado a 5 fardos por cliente (CPF)”.
