A partir desta quinta-feira (1º), os consumidores na Bahia sentirão o impacto do aumento de 1,5% na alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em novembro do ano passado. A medida refletirá no encarecimento do gás de cozinha e dos combustíveis.
Roberto Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia, expressou surpresa diante da notícia do aumento do ICMS. Ele ressaltou que o novo reajuste, somado ao anunciado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe no mês passado, representa um peso significativo para o consumidor.
“Mais um reajuste, dessa vez do ICMS, que traz impacto muito grande para o consumidor. Pesa no bolso do consumidor mais uma vez”, afirmou Souza.
Apesar de destacar que o peso maior foi do ICMS, Souza apontou que o reajuste da Acelen também contribuiu para o aumento do valor do gás de cozinha. A Acelen, por sua vez, justificou que os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, cotação do dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.
A empresa reiterou possuir uma política de preços transparente, embasada por critérios técnicos, alinhada com as práticas internacionais de mercado.