27 de julho de 2024

Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco

Por

Redação, sitepa4

Operação desencadeada pela Polícia Federal na manhã deste domingo (24/3) resultou na prisão de três suspeitos ligados ao mandato de morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, e de seu motorista Anderson Gomes, além da tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chaves.

Entre os detidos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, representante do União Brasil-RJ, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

A ação conjunta envolve a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que coordenam três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na capital fluminense.

Além disso, a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública prestam apoio à operação, que investiga também crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Chiquinho e Domingos Brazão são figuras políticas influentes em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, historicamente associado à atuação de milícias.

O nome de Chiquinho Brazão foi mencionado na delação de Ronnie Lessa, autor confesso do assassinato de Marielle Franco. Brazão ocupou uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por doze anos, incluindo os dois primeiros anos do mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando ela foi brutalmente assassinada.

Em 2018, Brazão foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, conseguiu sua reeleição para o mesmo cargo pelo União Brasil.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução

Irmãos Brazão e delegado da Polícia Civil serão transferidos para presídio federal de Brasília

O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa serão transferidos para a penitenciária federal de Brasília neste domingo (24).

Os três foram presos preventivamente pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os irmãos Brazão são suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes e o delegado, de obstrução de justiça.

O deputado, o conselheiro e o delegado foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A transferência para a penitenciária federal de Brasília deve ser realizada em uma aeronave da Polícia Federal na tarde deste domingo.

Prisão e apreensões
os investigadores da PF também trouxeram malotes para o prédio. A condução dos suspeitos foi feita por um veículo da Polícia Federal e por uma viatura da Polícia Civil, que seria do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro (IMLAP).

Veículos com materiais apreendidos também já chegaram à sede da polícia. Além dos três mandados de prisão, a PF também cumpre 12 mandados de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder Inc., como foi chamada, é formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

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