PAULO AFONSO – De acordo com a pesquisa feita pelo gabinete da vereadora Evinha (Solidariedade), o município tem, segundo números atualizados do IBGE [Censo do IBGE/2022], 15 mil pessoas com alguma deficiência. Equivale a 18% da população, considerando os 120 mil habitantes.
Exatamente por esse número tão expressivo há necessidade de serem adotadas várias frentes de ação social no município. É incompreensível como a prefeitura perde oportunidades de firmar parcerias que poderiam melhorar a vida de quem tem alguma deficiência. Evinha citou como exemplo programas do governo federal:
“Parece que são pessoas invisíveis pelo poder público. Paulo Afonso não oferece nenhum projeto de qualidade para incluí-los; segundo nos informou o próprio Ministério dos Esportes, não houve adesão do município a nenhum programa deles voltados para esse público”, relata Evinha.
“Os programas existem, bem como as verbas, mas o município não se deu ao trabalho”, acrescenta a vereadora. Veja quais programas poderiam hoje fazer parte do desporto na cidade:
- Programa TEAativo – voltado para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA);
- Rede Apoio ao Paradesporto – busca ampliar o conhecimento e o acesso de pessoas com deficiências – especialmente da região Nordeste- e, por fim:
- Rede Apoio ao Paradesporto: que procura democratizar o acesso para crianças e adolescentes por meio de parcerias.
A vereadora pediu ainda que o líder da bancada de situação informasse a quantidade exata de pessoas com deficiência nos quadros da prefeitura. “Temos a informação de que são apenas 5 pessoas, então, a ser verdade, a cota de 5% não está sendo cumprida e a prefeitura precisa ser o exemplo seguido pelas demais empresas.”