Por Francisco Nery Júnior
O nosso sertanejo, cioso da eufonia, acrescentou um “a” e ficou caraibeira. Os nossos sites, também ciosos, publicaram a beleza de uma Paulo Afonso a esbanjar o amarelo das craibeiras na primavera; os ipês amarelos.
Lindo, bonito e majestoso. Tocante. Houve até a sugestão de um leitor para que alguém enviasse as fotos para o Fantástico da Rede Globo.
Nesse ínterim, não obstante, publicamos fotos de algumas craibeiras jovens ou mocinhas que, data vênia, plantamos na cidade além de muitas já adultas. O senhor prefeito sabe e concorda que plantemos. Entende o melhor para a cidade. Declara-se um visionário. Na realidade, temos o privilégio de estar a plantar; a adubar e regar.
Direto ao assunto, se alguém não tivesse plantado, se alguém não tivesse assumido reconhecer e pregar que árvore significa sobrevivência e bem-estar, bálsamo para os olhos, não estaríamos todos a contemplar o espetáculo que agora contemplamos.
Uma pequena muda perto da sua casa, o ninho do leitor, nada a perder em adotá-la e protegê-la. Os mansos, os mansos herdarão a terra. Todos ganharemos e, depois, escreveremos, com toda a moral do mundo, belas palavras sobre o espetáculo das craibeiras
P.S. Matéria no prelo, pronta para publicação, notícia do Reino Unido: jovem preso por cortar uma árvore no centro de Londres.
