
Por Leonardo Oliveira
Nem sempre o caminho mais fácil é o correto. Tendo em vista essa máxima, fica nítido a ausência em assumirmos que, nesse caso, a provável causa é a poluição do Rio São Francisco. As baronesas, em seu papel funcional na natureza, não são vilãs, visto que se alimentam de matéria orgânica presente nos rios, assim, filtrando e se alimentando do que é prejudicial para as vidas presentes naquele habitat.
Agora, uma coisa é certa: elas não estão presentes em águas saudáveis, logo, sua presença é um notável indicador de que algo está errado (ficando a cargo das autoridades técnicas descobrir quais fontes poluidoras são essas).
Vale ressaltar que não estou defendendo lado A ou B, apenas explanando uma opinião acadêmica, independente de política partidária, pois é notório o poder destrutivo das baronesas, por exemplo, no Turismo. Outro lado que deve ser observado, é o seguinte: após a morte dessa planta aquática, tudo que ela absorveu de poluição é devolvido às águas se não retirada antes, trazendo mais um problema que seria ‘qual o preparo do solo que estão sendo descartadas essas baronesas¿’ sendo que temos nossos lençóis freáticos aflorados.
Obs.: Para efeito de visualização: imagine que nossas águas são barradas em Itaparica, logo, essas baronesas não vem de outras localidades. O problema é nosso, pós – barramento, somado a toda poluição do curso do Rio São Francisco, que também contribui para o presente estado de nossas águas. Reintegro a imparcialidade na opinião exposta, podendo necessitar de reparos técnicos por parte de especialistas em meio ambiente.
Baronesas voltaram ao balneário Prainha. Veja vídeo: