Por Francisco Nery Júnior
Ele é Roberto Ricardo do Amaral Reis. Para mim, que o conheci em Salvador ainda estudante da PUC, Rob. Hoje, 17 de abril, Rob chega aos oitenta anos.
O Folha Sertaneja esbanja matéria sobre a longevidade e a vida produtiva do colega imortal da ALPA, professor de gerações de pauloafonsinos. Para os amigos do agora ancião Rob, duas lembranças que seguem.
O ano era 1974. A Chesf pagava bem e nos dava tudo. Motivados pelo “vai acabar, vai acabar”, fazíamos as nossas reservas e investíamos nas nossas poupanças. Discutíamos e trocávamos ideias. A cena era o corredor do Colepa. Conversávamos e Rob, sentado um pouco ao lado, observava. Vou fazer isso e aquilo, diziam uns de nós. Farei de outro jeito, diziam outros. Comprarei esse ou aquele bem. E a conversa se alongava. Então Rob, discreta e oportunamente disparou, para alguma surpresa de todos: “Não se come não, é?!
Desta vez foi no Supletivo do Ciepa, mais para cá. Discutíamos sobre longevidade e expectativa de vida. Exposta e clara a tabela, concentrado e olhos fixos, mais resignado que perplexo, interveio Rob: “Quer dizer que eu só tenho mais cinco anos de vida?”.
Para alívio de todos nós, desmoralizada a tabela, temos vivo o nosso decano de academia e amigo prezado da grande maioria dos pauloafonsinos.
Um amigo é um dos meus mestres da época do Colepa. Pessoa ímpar e que me deixou um legado para a vida inteira. Parabéns professor! 👏🏽👏🏽👏🏽
Professor amigo mestre, adorava ouvir seus concelhos. Abraço Forte. Te Amo mestre