“Os moradores da Lagoa Grande estão consumindo água salgada. Essa mesma situação é vivenciada pela comunidade do povoado Várzea. Eu cheguei a denunciar aqui a situação da caixa d’água e até hoje ninguém foi lá para resolver o problema. O povo está tomando água de lagartixa, de rato e outros animais”, explanou.
Ainda segundo o vereador, o descaso também afeta as estradas vicinais das localidades. “O município está sem estradas para percorrer, todas em péssimas condições, lama e buraco. Uma ambulância que se arrisca a passar nela para atender uma ocorrência de emergência corre o risco de ficar lá atolada”, denunciou.
Marconi chamou a atenção para outro problema vivenciado pela comunidade do José de Alencar. “Eles estão saneamento básico, e o pior, a gente chama o secretário da pasta e ele não vai lá. Ele não participa. Ele está recebendo para que? Para ficar em casa sem trabalhar?”, questionou.
Ruberleno
Inaugurado em 1976, o Estádio Municipal Álvaro de Carvalho, popularmente conhecido como Ruberleno Oliveira, marcou gerações e revelando talentos. Hoje, no local paira um cenário de guerra. “R$ 1 milhão foram gastos para a reforma do Ruberleno e o que a gente vê é que parece que caiu um míssil no estádio que só ficaram duas paredes. Um verdadeiro filme de terror. Não podemos deixar que apaguem o local que foi palco de pessoas que chegaram em grandes times”.
HNAS
O vereador voltou a falar sobre a situação do Hospital Nair Alves de Souza (NAIR). “Eu não paro de receber queixas da falta de médico, medicamentos, atendimento no Nair. É triste ver um patrimônio da cidade morrer aos poucos sem ninguém fazer nada. Estamos lutando para que o Nair volte a prestar um atendimento humanizado, por uma federalização. Do jeito que está não pode ficar”, disse.
Marconi finalizou que: “Irei continuar com as minhas reivindicações. Precisamos de um olhar diferenciado no poder público. Meu voto é para manter a história de Paulo Afonso, sempre. Não abro mão disso”, finaliza.
