Narrador e comentarista foram vítimas de câncer; Silvio Luiz passou mal em transmissão
O jornalismo esportivo brasileiro enfrenta um momento de profundo pesar com a perda de três gigantes do setor. Antero Greco, Washington Rodrigues (o Apolinho) e Silvio Luiz faleceram, deixando um legado imensurável no mundo do esporte.
Antero Greco: um mestre da comunicação
Na madrugada desta quinta-feira (16), o jornalista esportivo Antero Greco faleceu aos 69 anos, após uma batalha de dois anos contra um tumor no cérebro. Nascido em 2 de junho de 1954, Antero formou-se em Jornalismo pela ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP e iniciou sua carreira em 1974. Ao longo de sua trajetória, trabalhou em renomados veículos como Estado de São Paulo, Diário Popular, Popular da Tarde, Folha de São Paulo, SBT, Bandeirantes e ESPN. Desde 1994, estava na ESPN, onde se destacou pela parceria com Paulo Soares no Sportscenter, conquistando o público com uma mistura de informação e humor.
Apolinho: um ícone do esporte
Washington Rodrigues, carinhosamente conhecido como Apolinho, faleceu na noite de quarta-feira (15) aos 87 anos. Comentarista e apresentador de vasta influência, ele estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, tratando-se de um câncer. Apolinho marcou época na Super Rádio Tupi, onde trabalhava desde 1999. Seu falecimento foi anunciado ao vivo pelo locutor Luiz Penido durante a transmissão do jogo entre Flamengo e Bolivar pela Libertadores, em um momento de grande emoção. A diretoria do Flamengo destacou seu impacto com uma homenagem emocionada, lembrando sua passagem como treinador no centenário do clube e suas célebres expressões.
Silvio Luiz: o narrador dos bordões inesquecíveis
Na manhã desta quinta-feira (16), o Brasil perdeu um de seus narradores mais icônicos, Silvio Luiz, aos 89 anos. Em abril, ele passou mal durante a transmissão da final do Paulistão e, desde então, estava em recuperação. Silvio Luiz deixou sua marca na Bandeirantes, SBT, Record e Rede TV!, tornando-se famoso por seus bordões como ‘Olho no lanceeee’ e ‘Pelas barbas do profeta’. Sua voz e estilo inconfundíveis cativaram gerações de fãs do futebol.
Legado e memória
A perda desses três gigantes deixa um vazio profundo no jornalismo esportivo brasileiro. Cada um, com seu talento único e dedicação, contribuiu para moldar a forma como o esporte é vivenciado e apreciado no país. Seus legados permanecem vivos nas memórias e nos corações de milhões de fãs e colegas, eternizando suas contribuições para o futebol e a comunicação esportiva.
