ALAGOAS: “UM ESTRANHO SEM NINHO!”
Enquanto o presidente da Câmara dos deputados, Artur Lira do PP, aliado do presidente da República Jair Bolsonaro, PL, não acerta com o senador Rodrigo Cunha, (União-AL), para que este concorra ao governo do Estado e tenta emplacar sua prima, a deputada estadual Jó Pereira como vice na majoritária, o “mito”, que tenta sua reeleição ao Planalto, fica em stand bye na Terra dos Marechais, até porque, também, seu correligionário e senador Fernando Collor, (Pros-AL), ora titubeia entre tentar à reeleição ao Senado concorrendo com o ex-governador Renan Filho, (MDB), líder nas pesquisas de opinião, ou disputar o governo alagoano com outros demais candidatos. Neste impasse, o presidente Bolsonaro, adversário político dos Calheiros e desprestigiado pela maioria dos nordestinos de acordo com as pesquisas registradas, poderá ficar sem palanque e até na “Berlinda” no cenário político/eleitoral alagoano. O tempo, senhor da razão, no devido tempo, equacionará a questão.
BAHIA: “PENSE NUM ABSURDO, NA BAHIA (ESTE) NÃO TEM PRECEDENTE!”
Contrariando Octávio Mangabeira que dizia que todos absurdos tem precedentes na Bahia, além de indicarem Geraldo Júnior, presidente da Câmara Municipal de Salvador para vice de Jerônimo Rodrigues do PT para o Governo do Estado, os irmãos Lúcio e Geddel Viera Lima, pleitearam na negociata politicalha as secretarias estaduais de Infraestrutura Hídrica e Administração Penitenciária. No figurado, é dar galinha para raposa tomar conta, haja vista o condenado e recém-liberto presidiário Geddel Viera Lima ter surrupiado com seus familiares mais de 51 milhões de reais do erário da Caixa Econômica Federal.
No “frigir dos ovos”, vale reiterar a paráfrase do filósofo da periferia, Julinho de Marlene: no Japão o corrupto se mata, na China é fuzilado, na Itália é preso e no Brasil negocia eleições. Ora, ora, pois, pois…
