Por Francisco Nery Júnior
Uma continuação de vida parece se nos apresentar. Intrigante. “Há muita coisa entre o céu e a terra que não é dada ao homem conhecer.”
Otta, meu cachorro da velhice, amor como a um filho, faleceu no dia 08 de agosto de 2022. Redigi matéria que bateu o recorde de acessos nesta coluna (leia aqui). Vide referência. Um buquê [de flores] rebentou acima da sua sepultura uma semana após o seu sepultamento, a primeira da florada.
Olhe, leitor, a mesma cena exatamente um ano após a sua morte. Há fotografia exposta para o leitor. A foto, bem que se frise, é deste ano, outra foto, tirada em 07 de agosto de 2023.
Enfatizando: no dia 07 de agosto de 2023, exatamente no dia que fechava um ano exato da morte de Otta, novamente o rebento do primeiro buquê da sua companheira em explosão de intimidade para a Natureza – para nós. (A flor é o órgão de reprodução da planta.)
Muita coisa entre o céu… que o filósofo transmutou para “… do que sonha nossa vã filosofia”.
Grãos de poeira no espaço, gigantes espirituais pela graça, vamos pensando – meditando!