27 de julho de 2024

CRÔNICA – Campo de Futebol do B Rodoviário (Francisco Nery Júnior)

Por

Redação, sitepa4

Por Francisco Nery Júnior

O título fala de futebol. Me lembra os meus tempos do baba de rua. Eu sempre no gol. Umas duas vezes lá pra cima, não fiz tão mal assim. Os deveres escolares de casa e a leitura dos livros do velho e dos artigos de A Tarde; bem, como dizer [?], eles me condenavam ao gol. Interessante que o goleiro é o guardião do gol. Ele fraco, despreparado, a bola entra e o time afunda com ele. Mas é assim mesmo. Os guardiões são os menos considerados e consultados. Buscam se preparar fora da área do gol, embora o seu empenho esportivo.

Então, no futebol, nos esportes mais abrangentemente, a Prefeitura Municipal capricha. Há que ser dito. Capricha como deve ser. O pessoal desta capitania esportiva deve achar os procedimentos e incentivos insuficientes. Sabe o leitor que eles estão certos? É sempre preciso querer mais para ir pra a frente. O que vem a mim nunca o lançarei fora e, se o indivíduo não estiver sempre querendo mais, terá sempre menos. Antes que o leitor passe por cima, planando descontraídamente sobre o texto, a primeira afirmação é do Cristo e a segunda de Aristóteles Onassis, o velhinho que faturou Jaqueline Kennedy viúva por ser bem contemplado no campo viril segundo línguas.

Assim sendo, a nossa prefeitura, com o nosso dinheiro, multiplica os campos de futebol ao redor da cidade. Faz bem e bem mais faz. Afinal, é dever do governante propiciar lazer para o povo. Nos campos de futebol, a turma, na idade das bobagens e dos deslizes, se ocupa e produz esporte, lazer e desenvolvimento mental; entrosamento social e interação comunitária. O leitor deve estar batendo palma. Deve bater. Em obras e ações do tipo, o dever se transforma em devoção cristã. De obrigação, passa para o patamar do louvável – que aqui louvamos. De coração, louvamos – e agradecemos.

E nós, do substrato da nossa insignificância, com pouco reconhecimento de quem de direito, continuamos a tocar o instrumento que, sem dúvida alguma, mesmo ser querer ser percebido, toca as notas que inevitavelmente alcançam os ouvidos de quem tem a oportunidade de fazer diferença – para melhor.

Os atos falam melhormente que os discursos. Em falando mais, só tomaríamos o tempo precioso dos leitores de quem sempre resulta a ação dos nossos dirigentes, muitos regiamente recompensados pelo esforço dos cidadãos contribuintes.

 

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