Segundo a OMS, nova variante representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes. Vacinação é o meio mais eficaz de proteção.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou nesta quinta-feira (28) o primeiro caso em Alagoas da variante EG.5 (conhecida como Eris) da Covid-19. O paciente infectado já está recuperado. Ele tem 73 anos e mora em Arapiraca, no Agreste do estado.
O paciente foi diagnosticado com Covid-19 em julho e teve amostra de material biológico recolhida pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen) e enviada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para sequenciamento genômico, que identificou a variante Eris.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.
Apesar de poder escapar do sistema imunológico mais facilmente, como mostraram alguns testes, isso não implica em doenças mais severas, e o aumento de hospitalizações no Reino Unido não resultou em casos graves em UTIs.
Primeiro caso da nova variante no Brasil
No dia 18 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo e o Ministério da Saúde anunciaram a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 no Brasil.
Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, tem-se observado um aumento constante no número de casos relacionados a essa variante.
Assim como o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou ainda que medidas conhecidas da população continuam sendo fundamentais, incluindo a higienização das mãos, a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, além da vacinação contra a Covid-19.