Conselho Municipal do Meio Ambiente de Paulo Afonso participa da EXPOÁGUA

O Conselheiro Municipal do Meio Ambiente e Especialista em Gestão dos Recursos Hídricos, Marcos Dantas, proferiu uma palestra intitulada: “Água: Riqueza com a sua existência; Pobreza e conflitos com a sua ausência”, durante a EXPOÁGUA, exposição organizada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento – EMBASA, realizada no dia 26 de março, nas dependências do SESC, como parte das comemorações referentes ao dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de março.  

O Conselheiro utilizou como base norteadora para sua apresentação, dados do abastecimento público de água para as comunidades da área rural do município de Paulo Afonso-BA, com foco na sua qualidade, demanda, oferta e usos múltiplos. Tais informações foram fornecidas pelo Sistema de Cadastro e Gerenciamento dos Recursos Hídricos – SCRH, da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, que segundo Marcos “o cadastro permite, por meio do georreferenciamento, identificar os poços tubulares, a qualidade da água para o consumo humano, os usuários, e, consequentemente, obter informações corretas dos usos múltiplos da água e seus desperdícios, os quais provocam os conflitos pela diminuição na oferta”.

Durante o evento, diversas instituições apresentaram trabalhos voltados para a preservação dos recursos naturais, reutilização da água para fins menos nobres, captação de água da chuva, a importância do aterro sanitário e do saneamento básico, entre outros. Segundo Flávio Rogério, Gerente Interino da EMBASA, o projeto tinha como foco “a integração de organizações educacionais, sociais, ambientais e a comunidade, buscando a participação e sensibilização para a preservação dos recursos hídricos”.

Tendo em vista que a água é um bem natural e indispensável para a manutenção da vida na terra, torna-se cada vez mais relevante o incentivo a projetos como esse, que envolvam a comunidade nas discussões, fornecendo informações e dados reais e fomentando a criticidade no que compete aos usos múltiplos dos recursos hídricos. Assim, a população mantém-se informada e consciente do seu papel na preservação do bem comum, enquanto cidadãos e, o mais importante, enquanto seres humanos.

Por: Rizelda Beserra