NEGROMONTE: ‘VAMOS CONQUISTAR O PT’
O ministro Mário Negromonte, presidente estadual do PP, assegura que o seu partido tentará “conquistar” o apoio do PT municipal ao governo do prefeito João Henrique. “Isso a gente não pode impor, a gente conquista, e nós vamos conquistar”, disse, em entrevista exclusiva ao BN no camarote da Prefeitura, no Campo Grande, nesta terça-feira (9).
O pepista destacou que conta com o governador Jaques Wagner (PT) para esta empreitada. “Com a interferência do governador, os ânimos vão arrefecer”, estimou. Indagado sobre a possibilidade do PP ter candidato próprio na eleição municipal de 2012, em Salvador, Negromonte ponderou ser “muito cedo”, mas adiantou que o PP “se esforça para ter um único candidato da base, e vamos trabalhar para isso”, disse.
Na entrevista, Negromonte garantiu ainda que o corte no orçamento do Ministério das Cidades na ordem de R$ 7,5 bilhões não afetará os investimentos planejados para a Bahia. “De jeito nenhum. As obras do PAC, de mobilidade urbana, as obras para a Copa, está tudo assegurado. O corte foi em emendas e custeio”, disse. O gestor explica que o corte, o maior em número absoluto entre os ministérios, se deve ao tamanho do orçamento da pasta, “um dos maiores”.
LEãO QUER DAR SECRETARIA PARA O PT
Se depender do deputado federal João Leão (PP), que só espera a nomeação para assumir a Casa Civil de Salvador, o PT não só apoiará, como participará da administração do prefeito João Henrique.
Em entrevista ao BN, no camarote da Prefeitura, no Campo Grande, Leão afirmou que seu partido não tem pretensão de promover uma reforma no secretariado municipal para abrigar membros do partido. Ele disse, entretanto, que pode ocupar as secretarias com aliados: “Nós podemos abrir o secretariado para os partidos da base aliada., Por exemplo, o PT, não tem nenhum secretário. Podemos abrir”, salientou.
Responsável pela articulação política da Prefeitura daqui para frente, Leão disse que colocará o governador Jaques Wagner (PT), João, os secretários estaduais e municipais para conversar. “Temos que falar a mesma língua, para fazer a cidade andar. Temos uma Copa para organizar”, afirmou.
