Por Geraldo Alves – http://jornalgentejovem.blogspot.com
Diversas reclamações nos bastidores por conta do achatamento salarial a que são submetidos à categoria dos vigilantes Patrimonial (Escolas, PSFs, ADM…) que prestam serviço ao município de Paulo Afonso.
Dezenas de pais de família sofrem ao deparar-se com seu contra cheque constatando a triste realidade de R$: 440 (quatrocentos e quarenta reais) e até R$: 450 (quatrocentos e cinquenta reais), isso por conta dos descontos previdênciários, o fato é que quando reclamam em busca de obter providências sequer são ouvidos.
A falta de representatividade do ponto de vista sindical é apontada como um dos pontos fracos pela categoria, sendo que os mesmos dizem estarem órfãos de uma liderança que possa lutar e até ir para o confronto com o poder publico municipal, no sentido de assegurar um salário digno e a efetivação de conquistas alcançadas por lei.
Usando como parâmetro o salário base de 2009 da categoria supracitada no estado da Bahia que firmo o piso salarial do vigilante Patrimonial em convenção coletiva de R$: 600 (seiscentos reais). Estamos aguardando informações sobre o novo piso, mas uma coisa é certa, esse valor deve sofrer um reajuste de no mínimo 10%, para 2011.
Ao longo dos anos a sociedade passa por diversas transformações e o reconhecimento das classes trabalhadoras tornou-se realidade diante de percas históricas que por causa delas transformaram-se em ganhos. Pois com o regresso de forças atrasadas no controle do executivo municipal, melhor dizendo em Paulo Afonso, o trabalhador perde a esperança de alcança dias melhores e são “amordaçados” intimidados, coagidos…
Em tempos de “democracia” o trabalhador não dispor de livre arbítrio é no mínimo uma afronta. Digo isso pelo fato de não poder revela nomes como forma de preserva o emprego de muitos deles, mesmo sendo um salário de FOME, o que esta em jogo é a sobrevivência de dezenas de famílias.