26 de julho de 2024

Exclusivo: Pacientes de Paulo Afonso sofrem humilhação no Hospital de Aracaju

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Dr. Francisco Claro esclareceu que a demanda de pacientes que saem de Paulo Afonso, para Aracaju, é realmente muito grande, e de certa forma esse número excessivo acaba atrapalhando no bom funcionamento do Hospital, ocasionando congestionamentos, super lotação, aumento dos custos, e também a permanência dos pacientes no hospital mesmo depois de terem recebido alta, tomando assim, lugar de outros pacientes.


 


Até os procedimentos mais simples, como pequenas cirurgias ortopédicas, que poderiam estar sendo realizadas no Hospital Nair Alves de Souza, são transferidas para lá. A reclamação geral dos pacientes de Paulo Afonso é a falta de atendimento médico, nas instituições de Saúde.


 


Em relação a um contato com a administração do Hospital Nair Alves de Souza, Dr. Francisco disse que eles têm uma equipe de assistentes sociais, que fazem todos os contatos necessários, seja com outras instituições, ou com familiares dos pacientes.


 


Sobre as UTI’s (Unidade de terapia intensiva), ele disse que realmente é uma pena, que uma cidade como Paulo Afonso, com mais de 100 mil habitantes, não tenha uma UTI para suprir a necessidade dos pauloafonsinos.


 


O atendimento aos pauloafonsinos continuará existindo, de acordo com o princípio da universalidade, mas deverá ser elaborada uma regulação de pacientes. “Gostaria que cada município, cada região, pudesse ter responsabilidade e pudessem atender a demanda de seus pacientes”, disse.


 


Jornal A TARDE também denuncia abandono dos pacientes de Paulo Afonso em Aracaju


 


Em sua edição de ontem (02/11), o Jornal “A Tarde”, de Salvador – BA, também denunciou o que o programa Tribuna do Povo, da Rádio Betel de Paulo Afonso havia antecipado na entrevista feita com o superintendente do hospital de Aracaju. Segundo o jornal, a secretária estadual da Saúde de Sergipe, Mônica Sampaio, vai pedir formalmente ao seu colega baiano, Jorge Solla, que interceda junto a algumas secretarias municipais baianas, cujos municípios fazem divisa com Sergipe, para que recolham os pacientes do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, levando-os para suas respectivas cidades, assim que tiverem alta médica.


 


Um dos municípios mais problemáticos, segundo o setor de assistência social do hospital, é Rio Real, que faz divisa com Sergipe. Mas, em setembro passado, pacientes de Paulo Afonso, Paripiranga, Cícero Dantas, Olindina e Fátima, também tiveram dificuldade para voltar para casa, disse o jornal. Para Mônica Sampaio, o problema é que o paciente com alta médica ocupa leitos que poderiam ser usados por outros pacientes.



 


Veja abaixo, trechos da entrevista exclusiva com Dr. Francisco Claro, Superintendente Geral do Hospital, para o programa Tribuna do Povo:


 



A demanda do povo de Paulo Afonso no Hospital João Alves


Dr. Francisco: Bom, primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de estar falando com você e todos os seus ouvintes, na realidade a população de Paulo Afonso, achou o caminho para o Hospital João Alves Filho e é mandado pra cá, achou-se a via mais fácil, que é a ambulância que se traz os pacientes pra cá, onde nos causa congestionamentos, super lotação, aumento dos custos, além dos pacientes, devemos acomodar também os acompanhantes, familiares e o grande problema, o maior de todos é que além de tudo, de atender esses pacientes, quando ficam de alta demora muito para a ambulância vir buscá-los, e isso aumenta a permanência e acaba prejudicando o atendimento de outros pacientes que poderiam estar sendo atendidos.


O hospital sergipano é lembrado até para a realização de procedimentos mais simples, por exemplo, pequenas cirurgias ortopédicas, que não estão sendo feitas aqui em Paulo Afonso, no hospital Nair Alves de Souza.


Dr. Francisco: É evidente, o tanto de pacientes que recebemos de fora, do estado de Sergipe equivale a 20% de todos os nossos atendimentos, é um absurdo, os pequenos atendimentos evidentemente poderiam ser feitos nas suas cidades. Respeitando o SUS (Sistema único de saúde), evidentemente cada município, cada região tem que cumprir seu papel.


Principais reclamações do povo de Paulo Afonso


Dr. Francisco: A reclamação geral é de que não tem atendimento médico, por isso eles recorrem aqui.


Mas, o senhor falou também da morosidade, por exemplo, pra pegar de volta o paciente, a ambulância demora muito tempo, é isso?


Dr. Francisco: Evidente, isso é um grande problema, um transtorno que gera para nossa administração aqui.


E o que vocês fazem quando isso acontece?


Dr. Francisco: Nós temos serviços sociais, que ficam em contato direto, telefonando pedindo para que venham buscar, mas mesmo assim a morosidade é muito grande.


Ausência de UTI em Paulo Afonso


Dr. Francisco: Uma cidade como Paulo Afonso, pelas estatísticas mereceria, uma UTI com no mínimo uns 10 leitos.


Só a titulo de esclarecimento, Dr. Francisco, gostaria até de ouvir do Senhor, se chegou a comentar em certo momento que a direção do hospital João Alves Filho, não iria receber mais pacientes do município de Paulo Afonso, porque já estava com muitas dificuldades, houve realmente a possibilidade desse fato acontecer?


Dr. Francisco:


Dr. Francisco Claro esclareceu que a demanda de pacientes que saem de Paulo Afonso, para Aracaju, é realmente muito grande, e de certa forma esse número excessivo acaba atrapalhando no bom funcionamento do Hospital, ocasionando congestionamentos, super lotação, aumento dos custos, e também a permanência dos pacientes no hospital mesmo depois de terem recebido alta, tomando assim, lugar de outros pacientes.


 


Até os procedimentos mais simples, como pequenas cirurgias ortopédicas, que poderiam estar sendo realizadas no Hospital Nair Alves de Souza, são transferidas para lá. A reclamação geral dos pacientes de Paulo Afonso é a falta de atendimento médico, nas instituições de Saúde.


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