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Mensagem enviada atrav?s do site em 1/11/2010 – 22h23m
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Nome: Epidauro Pamplona
E-mail: carlosalberto.eficaz@.com.br
Mensagem: Dilma: “Uma luz no final do túnel”
A quintessência das benesses do presidente Lula para as mulheres, brasileiras ou não, foi a criação e a indicação de Dilma Roussef para presidente do Brasil, ora, eleita, com expressiva votação, da maior nação da América do Sul.
Desde os primórdios que a mulher é discriminada, enclausurada, maltratada e escravizada pelo homem que se nutre, ainda, do fanatismo religioso e do “nacionalismo político”, para impetrar ignomônias contra o suposto “sexo frágil”.
No Afeganistão e no Oriente Médio, com 12 anos, para nunca sentir prazer sexual, a adolescente tem o clitóris arrancado, as vezes pelo próprio pai, em tendas insalubres que deixam a mulher com sequelas terríveis, e patologias oncológicas
incuráveis, até a morte. Às vistas de outras religiões, da Política Internacional e da ausência dos Direitos Humanos, as mutilações sucedem-se hodiernamente.
Na França, apesar de participar da Queda da Bastilha, em 1789, proporcionalmente, mais do que os homens, só teve direito a votar em 1944. A única referência de então é sua origem, no “berço da democracia”, É a polêmica primeira dama, cantante, que “curte” a vida, à sombra do presidente da república. Com a falsa assertiva de protegê-la, o ser humano masculino conseguiu, com forte anuência do “sistema”,
alijá-la do processo político e, raramente, a “arvore da vida”, vivencia, legisla e administra o sistema político através da Democracia, haja vista, na Bahia de então, apenas uma pessoa do sexo feminino foi eleita deputada estadual, entre 39 parlamentares, mesmo assim, de carona com o presidente Lula.
A eleição de Dilma Roussef, ex-torturada, primeira presidente do Brasil, representa um antídoto, ainda que lento, para o venenoso quadro secular de sofrimento, tortura e alijamento das mulheres, no Brasil e no Mundo e, como uma luz no fim do túnel, clareia para que outras mulheres, matronas ou não, saiam de seus casulos e não percam o “trem da história”. Depende, só depende, de cada uma…