Na condição de comandante do principal partido da base aliada no governador Jaques Wagner (PT), o deputado Mário Negromonte (PP), que foi integrante do conselho político da campanha de Dilma, espera ser compensado como foi Geddel Vieira Lima (PMDB) quando, em 2006, o PMDB ocupava este mesmo papel: com um ministério.
Quando faltavam 15 dias para o 2º turno das eleições, já confiante na vitória de Dilma, Negromonte falou o seguinte para imprensa baiana sobre o assunto: “Temos cinco senadores, 41 deputados federais, Wagner quer e o partido também”, assegura.
No domingo (31/10), Mário Negromonte votou em Paulo Afonso, pegou um avião e foi direto para Brasília, a convite da Dilma, para acompanhar o resultado da apuração. No sábado à noite (30/10), em sua residência, numa reunião com os vereadores Aroldo do Hospital (PTB), Ozildo Alves (PTN) e Edson Oliveira (PSC), afirmou que existe mesmo a possibilidade dele ser ministro.
Pelo perfil técnico do deputado Mário Negromonte, é provável que assuma um dos seguintes Ministérios: Minas e Energia, Cidades, Integração Nacional ou Transportes.
Mário Negromonte reelegeu-se com 169.209 votos, elegeu o seu filho Mário Júnior, a Assembleia Legislativa, com 113.398, e a esposa, Ena Vilma, é prefeita de Glória.
