POLÍTICA, CIDADANIA, ÉTICA E AS ELEIÇÕES 2010
Mário Moura[1]
As eleições de 2010 acontecerão no dia 03 de outubro e nela escolheremos o novo presidente/presidenta, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais) e das Assembleias Legislativas (deputados estaduais). Será o momento em que decidiremos as nossas vidas e a vidas da nossa nação pelos próximos quatro anos. Por isso estar conscientes que o voto-cidadão é um dos pilares a elaboração de políticas públicas fundamentais que assegurem o desenvolvimento com inclusão e justiça social é de suma importância. Antes, porém precisamos discutir sobre três princípios estruturantes nesse processo: a política, a cidadania e a ética.
É na política que se decidem coisas importantes para a nossa vida: educação, saúde, trabalho, meio ambiente, habitação, infra estrutura, previdência social, instrumentos de participação popular, etc,. Originalmente na Grécia antiga, a política era o espaço da liberdade e ser cidadão implicava em participar de um espaço público onde pudesse manifestar suas idéias e contribuir a fazer / iniciar algo completamente novo. Em outras palavras, se traduzia na “polis”, ou seja, o homem é o cidadão, que vive e participa da sociedade política.
Podemos dizer que ser cidadão/cidadã é ter direitos. Que direitos são esses? a) o direito à vida, à igualdade ante as leis, à propriedade (direitos civis); b) a participação nos espaços de decisão da sociedade (direitos políticos); c) a participação de todos, sem distinção de classe, etnia e credo religioso, na distribuição de renda, o direito ao trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a cultura, a uma vida digna (direitos sociais), bem como, cumprir com seus deveres.
O que é ética? Podemos afirmar que é uma ciência que estuda os juízos morais referentes à conduta humana. “É uma realidade da ordem dos fins: viver bem, morar bem. Ética tem a ver com fins fundamentais (como poder morar bem), com valores imprescindíveis (como defender a vida, especialmente a do indefeso), com princípios fundadores de ações (dar de comer a quem tem fome), etc” (Leonardo Boff).
E A GENTE, O QUE TEM A VER COM ISSO?
O mundo hoje vive uma crise de paradigmas e esta está ligada a três grandes problemas: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica. Nos últimos anos do século XX e início do século XXI, aumentaram de forma impressionante o nosso conhecimento e a tecnologia: conseguimos decifrar e manipular o genoma humano, iniciamos a era espacial e a descoberta de novas teorias a respeito do universo. Não é a toa que a atual sociedade é chamada da sociedade do conhecimento e da comunicação.
Em contrapartida, aumentaram assustadoramente as desigualdades entre ricos e pobres (crise social), a expansão da robótica e da informática, aliados a revolução tecnológica e a automação da produção, descartaram o trabalho humano e criaram milhões de excluídos no mundo todo (crise de trabalho), também aumentou-se o desequilíbrio no meio ambiente provocado pelo uso e descuido dos recursos naturais (crise ecológica). Não temos a ética e a política adequadas para vivermos melhor, apesar de todos os recursos científicos que possuímos.
E o Brasil e nossa cidade? Nós homens, mulheres, jovens, trabalhadores, estudantes, militantes, etc., oriundos das classes populares, dos subúrbios, do campo, dos vários recantos…, temos idéias, esperanças e lutas. E um projeto para o Brasil deve ser pautado em alguns pontos: Primeiro: o processo democrático em curso no país exige de cada cidadão/cidadã postura de engajamento e compromisso político-social. Essa postura baseia-se na responsabilidade e o respeito pelo bem público. Segundo: nós somos responsáveis em fazer acontecer o nosso presente e projeto do futuro para que nossa cidade, nosso país, nosso estado e o mundo tenham uma economia solidária, uma política alicerçada na democracia, socialmente igualitária, pluralmente cultural e com sustentabilidade ambiental. Terceiro: somos atores e sujeitos na história e para tanto é preciso ter consciência do nosso papel e como funcionam as engrenagens das relações de poder no bairro, na escola, no trabalho, no partido político, no poder público, etc,. Essas tarefas exigem que comecemos a a��������I�� �� POLÍTICA, CIDADANIA, ÉTICA E AS ELEIÇÕES 2010 Mário Moura[1] As eleições de 2010 acontecerão no dia 03 de outubro e nela escolheremos o novo presidente/presidenta, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais) e das Assembleias Legislativas (deputados estaduais). Será o momento em que decidiremos as nossas vidas e a vidas da nossa nação pelos próximos quatro anos. Por isso estar conscientes que o voto-cidadão é um dos pilares a elaboração de políticas públicas fundamentais que assegurem o desenvolvimento com inclusão e justiça social é de suma importância. Antes, porém precisamos discutir sobre três princípios estruturantes nesse processo: a política, a cidadania e a ética. É na política que se decidem coisas importantes para a nossa vida: educação, saúde, trabalho, meio ambiente, habitação, infra estrutura, previdência social, instrumentos de participação popular, etc,. Originalmente na Grécia antiga, a política era o espaço da liberdade e ser cidadão implicava em participar de um espaço público onde pudesse manifestar suas idéias e contribuir a fazer / iniciar algo completamente novo. Em outras palavras, se traduzia na “polis”, ou seja, o homem é o cidadão, que vive e participa da sociedade política. Podemos dizer que ser cidadão/cidadã é ter direitos. Que direitos são esses? a) o direito à vida, à igualdade ante as leis, à propriedade (direitos civis); b) a participação nos espaços de decisão da sociedade (direitos políticos); c) a participação de todos, sem distinção de classe, etnia e credo religioso, na distribuição de renda, o direito ao trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a cultura, a uma vida digna (direitos sociais), bem como, cumprir com seus deveres. O que é ética? Podemos afirmar que é uma ciência que estuda os juízos morais referentes à conduta humana. “É uma realidade da ordem dos fins: viver bem, morar bem. Ética tem a ver com fins fundamentais (como poder morar bem), com valores imprescindíveis (como defender a vida, especialmente a do indefeso), com princípios fundadores de ações (dar de comer a quem tem fome), etc” (Leonardo Boff). E A GENTE, O QUE TEM A VER COM ISSO? O mundo hoje vive uma crise de paradigmas e esta está ligada a três grandes problemas: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica. Nos últimos anos do século XX e início do século XXI, aumentaram de forma impressionante o nosso conhecimento e a tecnologia: conseguimos decifrar e manipular o genoma humano, iniciamos a era espacial e a descoberta de novas teorias a respeito do universo. Não é a toa que a atual sociedade é chamada da sociedade do conhecimento e da comunicação. Em contrapartida, aumentaram assustadoramente as desigualdades entre ricos e pobres (crise social), a expansão da robótica e da informática, aliados a revolução tecnológica e a automação da produção, descartaram o trabalho humano e criaram milhões de excluídos no mundo todo (crise de trabalho), também aumentou-se o desequilíbrio no meio ambiente provocado pelo uso e descuido dos recursos naturais (crise ecológica). Não temos a ética e a política adequadas para vivermos melhor, apesar de todos os recursos científicos que possuímos. E o Brasil e nossa cidade? Nós homens, mulheres, jovens, trabalhadores, estudantes, militantes, etc., oriundos das classes populares, dos subúrbios, do campo, dos vários recantos…, temos idéias, esperanças e lutas. E um projeto para o Brasil deve ser pautado em alguns pontos: Primeiro: o processo democrático em curso no país exige de cada cidadão/cidadã postura de engajamento e compromisso político-social. Essa postura baseia-se na responsabilidade e o respeito pelo bem público. Segundo: nós somos responsáveis em fazer acontecer o nosso presente e projeto do futuro para que nossa cidade, nosso país, nosso estado e o mundo tenham uma economia solidária, uma política alicerçada na democracia, socialmente igualitária, pluralmente cultural e com sustentabilidade ambiental. Terceiro: somos atores e sujeitos na história e para tanto é preciso ter consciência do nosso papel e como funcionam as engrenagens das relações de poder no bairro, na escola, no trabalho, no partido político, no poder público, etc,. Essas tarefas exigem que comecemos a a��������I�� �� POLÍTICA, CIDADANIA, ÉTICA E AS ELEIÇÕES 2010 Mário Moura[1] As eleições de 2010 acontecerão no dia 03 de outubro e nela escolheremos o novo presidente/presidenta, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais) e das Assembleias Legislativas (deputados estaduais). Será o momento em que decidiremos as nossas vidas e a vidas da nossa nação pelos próximos quatro anos. Por isso estar conscientes que o voto-cidadão é um dos pilares a elaboração de políticas públicas fundamentais que assegurem o desenvolvimento com inclusão e justiça social é de suma importância. Antes, porém precisamos discutir sobre três princípios estruturantes nesse processo: a política, a cidadania e a ética. É na política que se decidem coisas importantes para a nossa vida: educação, saúde, trabalho, meio ambiente, habitação, infra estrutura, previdência social, instrumentos de participação popular, etc,. Originalmente na Grécia antiga, a política era o espaço da liberdade e ser cidadão implicava em participar de um espaço público onde pudesse manifestar suas idéias e contribuir a fazer / iniciar algo completamente novo. Em outras palavras, se traduzia na “polis”, ou seja, o homem é o cidadão, que vive e participa da sociedade política. Podemos dizer que ser cidadão/cidadã é ter direitos. Que direitos são esses? a) o direito à vida, à igualdade ante as leis, à propriedade (direitos civis); b) a participação nos espaços de decisão da sociedade (direitos políticos); c) a participação de todos, sem distinção de classe, etnia e credo religioso, na distribuição de renda, o direito ao trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a cultura, a uma vida digna (direitos sociais), bem como, cumprir com seus deveres. O que é ética? Podemos afirmar que é uma ciência que estuda os juízos morais referentes à conduta humana. “É uma realidade da ordem dos fins: viver bem, morar bem. Ética tem a ver com fins fundamentais (como poder morar bem), com valores imprescindíveis (como defender a vida, especialmente a do indefeso), com princípios fundadores de ações (dar de comer a quem tem fome), etc” (Leonardo Boff). E A GENTE, O QUE TEM A VER COM ISSO? O mundo hoje vive uma crise de paradigmas e esta está ligada a três grandes problemas: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica. Nos últimos anos do século XX e início do século XXI, aumentaram de forma impressionante o nosso conhecimento e a tecnologia: conseguimos decifrar e manipular o genoma humano, iniciamos a era espacial e a descoberta de novas teorias a respeito do universo. Não é a toa que a atual sociedade é chamada da sociedade do conhecimento e da comunicação. Em contrapartida, aumentaram assustadoramente as desigualdades entre ricos e pobres (crise social), a expansão da robótica e da informática, aliados a revolução tecnológica e a automação da produção, descartaram o trabalho humano e criaram milhões de excluídos no mundo todo (crise de trabalho), também aumentou-se o desequilíbrio no meio ambiente provocado pelo uso e descuido dos recursos naturais (crise ecológica). Não temos a ética e a política adequadas para vivermos melhor, apesar de todos os recursos científicos que possuímos. E o Brasil e nossa cidade? Nós homens, mulheres, jovens, trabalhadores, estudantes, militantes, etc., oriundos das classes populares, dos subúrbios, do campo, dos vários recantos…, temos idéias, esperanças e lutas. E um projeto para o Brasil deve ser pautado em alguns pontos: Primeiro: o processo democrático em curso no país exige de cada cidadão/cidadã postura de engajamento e compromisso político-social. Essa postura baseia-se na responsabilidade e o respeito pelo bem público. Segundo: nós somos responsáveis em fazer acontecer o nosso presente e projeto do futuro para que nossa cidade, nosso país, nosso estado e o mundo tenham uma economia solidária, uma política alicerçada na democracia, socialmente igualitária, pluralmente cultural e com sustentabilidade ambiental. Terceiro: somos atores e sujeitos na história e para tanto é preciso ter consciência do nosso papel e como funcionam as engrenagens das relações de poder no bairro, na escola, no trabalho, no partido político, no poder público, etc,. Essas tarefas exigem que comecemos a a��������I�� �� POLÍTICA, CIDADANIA, ÉTICA E AS ELEIÇÕES 2010 Mário Moura[1] As eleições de 2010 acontecerão no dia 03 de outubro e nela escolheremos o novo presidente/presidenta, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais) e das Assembleias Legislativas (deputados estaduais). Será o momento em que decidiremos as nossas vidas e a vidas da nossa nação pelos próximos quatro anos. Por isso estar conscientes que o voto-cidadão é um dos pilares a elaboração de políticas públicas fundamentais que assegurem o desenvolvimento com inclusão e justiça social é de suma importância. Antes, porém precisamos discutir sobre três princípios estruturantes nesse processo: a política, a cidadania e a ética. É na política que se decidem coisas importantes para a nossa vida: educação, saúde, trabalho, meio ambiente, habitação, infra estrutura, previdência social, instrumentos de participação popular, etc,. Originalmente na Grécia antiga, a política era o espaço da liberdade e ser cidadão implicava em participar de um espaço público onde pudesse manifestar suas idéias e contribuir a fazer / iniciar algo completamente novo. Em outras palavras, se traduzia na “polis”, ou seja, o homem é o cidadão, que vive e participa da sociedade política. Podemos dizer que ser cidadão/cidadã é ter direitos. Que direitos são esses? a) o direito à vida, à igualdade ante as leis, à propriedade (direitos civis); b) a participação nos espaços de decisão da sociedade (direitos políticos); c) a participação de todos, sem distinção de classe, etnia e credo religioso, na distribuição de renda, o direito ao trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a cultura, a uma vida digna (direitos sociais), bem como, cumprir com seus deveres. O que é ética? Podemos afirmar que é uma ciência que estuda os juízos morais referentes à conduta humana. “É uma realidade da ordem dos fins: viver bem, morar bem. Ética tem a ver com fins fundamentais (como poder morar bem), com valores imprescindíveis (como defender a vida, especialmente a do indefeso), com princípios fundadores de ações (dar de comer a quem tem fome), etc” (Leonardo Boff). E A GENTE, O QUE TEM A VER COM ISSO? O mundo hoje vive uma crise de paradigmas e esta está ligada a três grandes problemas: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica. Nos últimos anos do século XX e início do século XXI, aumentaram de forma impressionante o nosso conhecimento e a tecnologia: conseguimos decifrar e manipular o genoma humano, iniciamos a era espacial e a descoberta de novas teorias a respeito do universo. Não é a toa que a atual sociedade é chamada da sociedade do conhecimento e da comunicação. Em contrapartida, aumentaram assustadoramente as desigualdades entre ricos e pobres (crise social), a expansão da robótica e da informática, aliados a revolução tecnológica e a automação da produção, descartaram o trabalho humano e criaram milhões de excluídos no mundo todo (crise de trabalho), também aumentou-se o desequilíbrio no meio ambiente provocado pelo uso e descuido dos recursos naturais (crise ecológica). Não temos a ética e a política adequadas para vivermos melhor, apesar de todos os recursos científicos que possuímos. E o Brasil e nossa cidade? Nós homens, mulheres, jovens, trabalhadores, estudantes, militantes, etc., oriundos das classes populares, dos subúrbios, do campo, dos vários recantos…, temos idéias, esperanças e lutas. E um projeto para o Brasil deve ser pautado em alguns pontos: Primeiro: o processo democrático em curso no país exige de cada cidadão/cidadã postura de engajamento e compromisso político-social. Essa postura baseia-se na responsabilidade e o respeito pelo bem público. Segundo: nós somos responsáveis em fazer acontecer o nosso presente e projeto do futuro para que nossa cidade, nosso país, nosso estado e o mundo tenham uma economia solidária, uma política alicerçada na democracia, socialmente igualitária, pluralmente cultural e com sustentabilidade ambiental. Terceiro: somos atores e sujeitos na história e para tanto é preciso ter consciência do nosso papel e como funcionam as engrenagens das relações de poder no bairro, na escola, no trabalho, no partido político, no poder público, etc,. Essas tarefas exigem que comecemos a a��������I�� �� POLÍTICA, CIDADANIA, ÉTICA E AS ELEIÇÕES 2010 Mário Moura[1] As eleições de 2010 acontecerão no dia 03 de outubro e nela escolheremos o novo presidente/presidenta, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais) e das Assembleias Legislativas (deputados estaduais). Será o momento em que decidiremos as nossas vidas e a vidas da nossa nação pelos próximos quatro anos. Por isso estar conscientes que o voto-cidadão é um dos pilares a elaboração de políticas públicas fundamentais que assegurem o desenvolvimento com inclusão e justiça social é de suma importância. Antes, porém precisamos discutir sobre três princípios estruturantes nesse processo: a política, a cidadania e a ética. É na política que se decidem coisas importantes para a nossa vida: educação, saúde, trabalho, meio ambiente, habitação, infra estrutura, previdência social, instrumentos de participação popular, etc,. Originalmente na Grécia antiga, a política era o espaço da liberdade e ser cidadão implicava em participar de um espaço público onde pudesse manifestar suas idéias e contribuir a fazer / iniciar algo completamente novo. Em outras palavras, se traduzia na “polis”, ou seja, o homem é o cidadão, que vive e participa da sociedade política. Podemos dizer que ser cidadão/cidadã é ter direitos. Que direitos são esses? a) o direito à vida, à igualdade ante as leis, à propriedade (direitos civis); b) a partic