Nem mesmo a diversidade climática que atingiu a Bahia em março, com fortes chuvas na região do Vale do São Francisco e seca na maior parte do estado, fez com que o produtor perdesse o período da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Nessa corrida, a Bahia atingiu a marca de 96,4% do índice vacinal, o que significa a permanência do status de zona livre da doença.
Mas a grande novidade foi a retomada da certificação dada pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), o que representa a abertura do mercado internacional para a carne, material de multiplicação (sêmen e embrião), além do livre trânsito dos animais para todo o país.
Há 11 anos a Bahia é reconhecida como zona livre da febre aftosa com vacinação, sendo que em 2005 teve a suspensão do título pela OIE, a exemplo de outros nove estados, por causa do foco da doença registrado no Mato Grosso.
Segundo o secretário estadual da Agricultura, Geraldo Simões, esta conquista nada mais é do que a união de forças do governo e produtores num só objetivo: fortalecer a agropecuária baiana. “Esta é uma grande oportunidade de atrair novos investimentos, como a implantação de matadouros-frigoríficos habilitados para a exportação”, ressalta Simões.
Dentre as próximas metas da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), da Secretaria da Agricultura, estão a redução em 10% da zona-tampão e a aquisição do status de zona livre sem vacinação, alcançado apenas por Santa Catarina.
Nos dias 5 e 6 de junho será discutida a união das datas no calendário de vacinação brasileiro, no Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), a ser realizado