26 de julho de 2024

MP/BA denuncia e pede prisão de dono de site

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O Ministério Público Estadual denunciou e pediu a prisão preventiva do empresário dono do site ‘Pura Política’, João Andrade Neto, por prática e tentativa de extorsão contra sete pessoas. A denúncia foi entregue pela promotora Marilene Pereira Mota à Central de Inquéritos do MP na noite desta quinta-feira, 26. O funcionário do site, Cléber Lins Teixeira, também foi denunciado pelo MP pelo delito de extorsão.


 


De acordo com a promotora Marilene Pereira Mota, ao analisar o inquérito que apura os crimes contra João Andrade, foram identificados elementos que indicam a autoria e a materialidade das infrações. Além disso, a promotora constatou, por meio das interceptações telefônicas, que João Andrade Neto mantinha postura agressiva, com xingamentos e ameaças às vítimas.


 


Informações do MP dão conta de que no processo contra o empresário consta que ele entrou em contato, em 2010, com as vítimas Phillip Ribeiro, João Carlos Cavalcanti, Marcos César Medeiros Guimarães, Marival Dias Filho, Marcelo Guimarães Pessoa, Carlos Suarez e Francisco José Bastos, afirmando que possuía informações caluniosas, injuriosas e difamatórias contra eles, exigindo determinadas quantias para que as supostas informações não fossem publicadas no site.

Extorsão – De acordo com o MP, para Marival Dias, uma das vítimas de João Andrade Neto, foi exigida uma quantia de R$ 80 mil, dividida em dez parcelas de R$ 8 mil. Entre os meses de abril e maio deste ano, Marival chegou a entregar a quantia de R$ 5 mil ao empresário, que, posteriormente, passou a exigir mais dinheiro.

A promotora afirma que, por conta do constragimento que João Andrade empreendia contra Marival, este pagou cerca de três mil dólares e R$ 3 mil pessoalmente ao dono do site em seu escritório.

Em relação às demais vítimas, o dono do site cometeu delitos de extorsão na modalidade tentada, uma vez que eles não entregaram as quantias exigidas. João Andrade, segundo a promotora, chegou a propor acabar os ataques às vítimas em troca de R$ 1.2 milhão, sendo R$ 500 mil à vista e mais dez parcelas de R$ 70 mil.

A promotora explica que, como não conseguiu receber a quantia pedida, João Andrade voltou a atacar as vítimas em seu site com injúrias, calúnias e difamações. Marcos Guimarães também foi abordado por ele, mas se negou a pagar as quantias exigidas, segundo o MP.

Prisão – O empresário João Andrade Neto foi preso no dia 11 de agosto, no Edifício Lena Empresarial, na Avenida Magalhães Neto, onde funciona a sede do site ‘Pura Política’, na operação da Polícia Civil batizada de Fúria.


 


Após dez dias encarcerado na sede da Coordenadoria de Polícia Interestadual (Polinter), ele foi solto no dia 20 deste mês, após a expiração do prazo da prisão temporária.

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