26 de julho de 2024

Prefeito Anilton diz “não” a reajuste e professores decidem continuar paralisação

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Os professores da rede municipal de ensino paralisaram as atividades nesta terça-feira (24/08). Foi a segunda paralisação em menos de 20 dias em Paulo Afonso. A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial.


 


No início da tarde, o prefeito Anilton Bastos (DEM) recebeu em seu gabinete, uma comissão de professores liderada pela delegada da APLB (Sindicado dos profissionais de educação), Esmeralda Patriota. Porém, não houve avanço nas negociações.


 


Segundo Patriota, o prefeito decepcionou, simplesmente disse que voltaria a conversar conosco após as eleições “Ele foi muito duro, disse que não iria reajustar nossos salários agora e que só voltaria a conversar após as eleições, o prefeito é duro de se negociar, chegou a dizer que se fosse para ganhar dividendos políticos era mais fácil para ele, aumentar nossos salários agora, em época de eleição, mas disse que não está preocupado com isso”.


 


Após a reunião a revolta dos professores que aderiram à paralisação foi muito grande, houve discursos e apitaço na frente da prefeitura.


 


A delegada da APLB também afirmou que os professores vão continuar com a paralisação até a próxima quinta-feira (26) e que amanhã (25) haverá nova assembléia e não descartou a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado na rede municipal de ensino.


 


Segundo a APLB, o salário do professor da rede municipal de ensino em Paulo Afonso é bem inferior ao de Chorrochó, que paga aos professores graduados, com 20 horas semanais de trabalho, um salário de R$ 1.239,00, enquanto que os professores graduados de Paulo Afonso com a mesma carga horária recebem R$ 858,00. O sindicato também compara os valores dos repasses do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para os dois municípios, enquanto Paulo Afonso, somados os meses de abril, maio e junho de 2010, recebeu R$ 7,6 milhões, o repasse para Chorrochó foi de R$ 1,2 milhão.


 


Versão da prefeitura


 


A controladora municipal Nélia Pimentel, argumenta que os “valores de repasse do FUNDEB não são iguais, pois a transferência é realizada com base nos valores efetivamente arrecadados que estão sujeitos a oscilações”, enfatizou a controladora, referindo-se aos valores que são estimados pelo Governo e os que são realmente repassados.


 


Já o advogado Fábio Almeida representante da procuradoria do município afirmou que a prefeitura tem obrigatoriamente por lei, de oferecer um aumento salarial uma vez ao ano para os professores. Segundo ele, “Isso aconteceu em dezembro de 2009 e ainda não chegamos a completar um ano desse aumento. Estamos no prazo regular”, destacou o advogado.


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