A reunião realizada na manhã desta terça-feira (17), com os Agentes de Trânsito de Paulo Afonso, organizada pelo DEMUTRAN (Departamento Municipal de Trânsito), mais uma vez não deixou a categoria satisfeita, “é muita conversa e pouca prática”, disse o agente Alves. Além da legalização da profissão, eles reivindicam vários tópicos relacionados com as suas ações no dia a dia, como: falta de uniformes, viaturas, rádio de comunicação, hora extra, vale transporte, entre outros.
O assunto mais discutido na reunião foi a forma como o gerente Batista trata os seus colegas. Um dos agentes externou que entregou um atestado médico informando que ele não poderia exercer suas funções no período vespertino, no entanto esse agente já está a dois meses trabalhando justamente nesse horário. “Queremos que o prefeito coloque uma outra pessoa no lugar do Batista, que seja de sua confiança, mas, que saiba se relacionar com as pessoas”, criticou o agente Alves.
Franscisco (Chico), Diretor do DEMUTRAN, apesar de ter dito que é necessário conceder o direito de defesa ao gerente Batista, entrevistado pelo repórter Franciso Sales no programa “Tribuna do Povo” da Rádio Betel FM, falou sobre o caso do atesto e declarou: “A gerência não conseguiu tomar as providências e nós tomamos”.
Chico comentou ainda que está fazendo de tudo para resolver os problemas relacionados com o trânsito em Paulo Afonso e que estava solicitando do Prefeito Anilton Bastos Pereira, a locação de dois veículos e a compra de duas motos, como também uniformes para proteger os agentes nos dias de chuva e frio (uma das reivindicações dos agentes).
O vereador e líder do Governo na Câmara Municipal, Marcondes Francisco (PRP), orientou que eles oficializassem os erros cometidos pela gerência e encaminhassem para o prefeito, caso o ele não resolva, sugeriu que os agentes procurassem a Justiça.
Os agentes de trânsito também disseram que existem alguns “protegidos” dentro da guarnição. A falta de vontade política, segundo um dos agentes, é o que está atrasando o processo de ação, para legalizar a verdadeira função dos agentes.
