10 de dezembro de 2024

Lula Cabeleira é preso pela morte de Fernando Aldo

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O ex-prefeito de Delmiro Gouveia, Lula Cabeleira, foi preso no início da noite desta sexta-feira por policiais do Tigre, o grupo especial da Polícia Civil de Alagoas. Ele foi detido em sua própria fazenda, em Delmiro Gouveia (situado a 283 quilômetros da capital), e, segundo o delegado José Edson Freitas – um dos que trabalharam na confecção do inquérito que apura o assassinato do vereador de Delmiro Gouveia, Fernando Aldo -, o mesmo não teria resistido à prisão. A operação foi comandada pelo delegado Rodrigo Sarmento.

Segundo José Edson, Lula Cabeleira estava sendo investigado desde o primeiro momento. “Só esperávamos recolher provas suficientes para incriminá-lo. Feito isso, conseguimos convencer os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, decretaram a prisão do fazendeiro”, explicou o delegado.

Ainda segundo o delegado, Lula Cabeleira ficou de ser transferido para uma das unidades prisionais da capital neste fim de semana. “Os policiais também realizaram buscas na fazenda do ex-prefeito”, complementou a autoridade policial.

Ainda de acordo com o delegado, o ex-prefeito é acusado de ter feito um ‘consórcio’ com o deputado estadual Cícero Ferro (PMN) – afastado do cargo por decisão judicial -, que já chegou a ser preso sob a acusação de autoria intelectual do crime.

Fernando Aldo foi assassinado a tiros no dia 1º de outubro do ano passado, enquanto participava de uma tradicional festa no município de Mata Grande, sertão alagoano. A família do vereador já havia chegado a levantar dúvida acerca da participação de outras pessoas ‘influentes’ na região.

Lula Cabeleira pretendia retomar a administração municipal e, segundo fontes, era desafeto declarado do vereador, que chegou a distribuir uma carta endereçada à população de Delmiro Gouveia recomendando-a a não votar em ‘forasteiros’ – fazendo alusão ao deputado Cícero Ferro.

Segundo o Juiz Braga Neto, o que motivou a decretaçaõ da prisão preventiva foi o depoimento de testemunhas. Ainda segundo ele, agora cabe ao Ministério Público o aditamento à denúncia.


 


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