Aleluia defende concorrência pública para Belo Monte e obra sem corrupção
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está equivocado. Não há indústria do apagão. O que há é um clamor contra a corrupção. Entregar uma obra avaliada em R$ 30 bilhões a empreiteiras, sem concorrrência pública, é mais um desatino desse governo, uma
agressão à inteligência nacional, declarou há pouco o deputado José Carlos Aleluia (Democratas-BA), em resposta à afirmação do chefe da nação de que a ´indústra do apagão` não quer a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Ele disse que Belo Monte é fundamental para o Brasil, mas tem que ser construída dentro de parâmetros que assegurem uma obra séria, de acordo com os custos reais e o respeito às questões ambientais. Além do mais, criticou o recurso às empresas estatais para dar cobertura à entrega da obra a empresas privadas, sem concorrência pública.
“O governo do PT esta usando a estatal Chesf para encobrir a incompetência e, o que é mais grave, sob o silêncio, a omissão e a conivência dos gestors da empresa. Belo Monte é um projeto antigo do setor elétrico, uma ´jóia rara`, que deve ser preservada, lapidada, e não arruinada por interesses escusos, em plena campanha eleitoral. É uma tentativa de beneficiar a candidatura da senhora Dilma Rousseff, a propósito, autora desse modelo medonho que compromete o sistema alétrico e ameaça o futuro do país, que carece de energia elétrica para crescer no mesmo nível de
outros emergentes, como a China e a Índia e não pífios 5% ou 6% como anunciado para este ano”, disse Aleluia.
Para o deputado, que foi presidente da Chesf nos anos 1980, o presidente da República repete que a obra é importante, mas “não move uma palha” para assegurar que o projeto seja executado de forma ´decente`. Falar em erros passados, cometidos em governos anteriores, para justificar desmandos atuais, segundo Aleluia, é a
apenas a repetição da ´ladainha de quem não tem autoridade e competência para fazer hoje a coisa certa`.
“Refém de auxilares despreparados como até há pouco Dilma Rousseff, inspiradora desse modelo falido, o presidente Lula se deixa levar pelo ´canto` dessas figuras que não têm experiência e as que têm vida no setor elétrico acabaram se submetendo às ordens levianas da dona Dilma. A repercussão negativa que a obra alcançou intercionalmente é mais um desastre desse governo do PT, que não se peja em ferir as normas e as leis, com a intolerância habitual que o carcacteriza, observou Aleluia.