27 de julho de 2024

Datafolha: pesquisa mostra Serra com 38% e Dilma com 28%

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A nova pesquisa do Instituto Datafolha deve estar sendo comemorada pelos aliados de José Serra, uma vez que confirma os números divulgados pelo mesmo instituto no final de março e nega o empate técnico que o Instituto Sensus divulgou na semana passada. Digo aos tucanos e democratas, porém, que evitem festejar porque não há nada mais irreal do que comparar pesquisas de institutos diferentes.


 


Realizada nos dias 15 e 16 (quinta e sexta-feira), a consulta do Datafolha mostra José Serra (PSDB) com 38% das intenções de voto e Dilma Rousseff (PT), com 28%, praticamente os mesmos números de março (Serra com 36% e Dilma com 27%). Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para mais ou para menos, não houve alteração no quadro, embora neste intervalo o candidato tucano tenha tido seu nome lançado publicamente, numa grande festa política.


 


Na mesma situação estão Marina Silva (PV), que teve agora 10% das intenções de voto (cntra 8% antes) e Ciro Gomes (PSB), com 9%. Em março, Marina tinha 8%. Ciro estava com 11%. Essas oscilações estão também dentro da margem de erro.  E é cada vez menor o número de indecisos, pois apenas 8% disseram não saber em quem votar, e de votos nulos ou em branco (7%).


 


Ciro Gomes, a cada dia mais distante do sonho de ser candidato, também perde substância e importância no processo, pela primeira vez aparecendo atrás de Marina Silva numa pesquisa de opinião. E quando o Datafolha tira o nome dele do questionário, José Serra cresce apenas 4% (passa para 42%) e Dilma sobe 2% (fica com 30%), eliminando um dos argumentos socialistas, de que sua candidatura é fundamental para ajudar a candidata do PT, já que as oscilações acontecem dentro da margem de erro.  


Portanto, se os tucanos ficam alegres, os petistas não devem ficar tristes. Afinal, o Datafolha mostra que o quadro eleitoral está numa fase de arrumação, com os principais candidatos estabilizados, deixando que as coisas se decidam a partir de agora, quando a campanha deve começar a esquentar. Serra voltou a estacionar nos patamares que alcançou no final de 2009 e Dilma, que vinha num crescendo constante, agora também estacionou, mas sem perder substância, o que é muito importante para os próximos meses.


 


Para confirmar que esta será uma campanha das mais equilibradas e duras dos últimos tempos, há um empate na chamada pesquisa espontânea, que revela aqueles votos já consolidados: Dilma tem 13% e Serra aparece com 12%. Em março, a petista tinha 12% e o tucano estava com 8%, ou seja, os dois estão numa posição ascendente e não dá para ninguém fazer apostas neste momento.

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