As equipes paulistas dominaram as primeiras posições da Corrida das Fronteiras, enquanto as baianas estavam estreando em provas de expedição. Mas a baiana Gantuá conseguiu ficar à frente de quartetos experientes, como a brasiliense Oskalunga.
Para acabar na 15ª colocação, seus integrantes precisaram de 117 horas e 59 minutos para chegarem
A segunda melhor do Estado foi a Espírito Selvagem, que chegou um pouco mais tarde, às 14h53, depois de 94 horas e 23 minutos de prova, tempo que lhe deu o 22º lugar. “Nosso objetivo era completar a prova e ser a melhor equipe da Bahia. Conseguimos. Estamos satisfeitos. Com esta prova já ganhamos experiência para disputar as próximas que virão pela frente”, disse o capitão da equipe, Pedro Martins.
Os componentes da equipe não tinham experiência em provas de expedição, mas encararam o desafio de andar por centenas de quilômetros no sertão nordestino.
Não há como negar que os atletas baianos ainda estão engatinhando em relação às equipes de ponta de São Paulo, que ocuparam as três primeiras colocações. No entanto, é preciso reconhecer a garra, o espírito de equipe e a vontade de crescer dos ainda novatos em provas de longa distância.
Calangos, Caatinga/R2, Companheiros de Aventuras, SOS Amazônia e Olhando a Aventura acabaram desistindo da prova, devido a problemas diversos, como as bolhas que tomaram conta dos pés de um dos atletas da Companheiros de Aventuras, e que impossibilitaram que o quarteto seguisse na prova.