A decisão do PP de fechar o voto da bancada a favor do impeachment, sob ameaça de expulsão em caso de desobediência, tirou ao menos quatro votos do governo de Dilma Rousseff. Mário Negromonte Jr e Nelson Meure, que já André Abdon e Toninho Pinheiro , que antes nãdesejavamam sdemonstrarar, passaram a ser favoráveis ao impeachment, r , que eram contra a abertura do processo, se tornaram, respectivamente, indeciso e a favor.
Mário Sílvio Mendes Negromonte Júnior é um advogado e político brasileiro.
“O partido fechou questão para que todos os deputados votem de acordo com a indicação. Tenho que fortalecer o partido, porque sou um cara partidário. Não tive outra alternativa”, explicou à Folha o deputado Meurer.
Segundo a assessoria do deputado Waldir Maranhão , vice-presidente da Câmara, 14 deputados federais vão deixar a sigla “em solidariedade contra a intervenção no diretório do PP do Maranhão”. Até as 17h deste sábado , os nomes não haviam sido informados.
Os dois deputados não participaram da reunião desta tarde e segundo integrantes do partido, se viram as recentes atuações de eles junto a o governo internamente como ” traições graves ” e tornaram o clima interno “insustentável” para ambos.
O senador Ciro Nogueira protocolou pedido para que Maranhão seja destituído da presidência do diretório estadual do Estado. O senador Ciro Nogueira é presidente nacional da legenda. André Fufuca que vai votar em defesa do impeachment trocará ele ,, caso issoocorraa .
O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil.
Maranhão também pode ser retirado da vice-presidência da Câmara e expulso do partido.
Na sexta-feira , foi divulgado um vídeo em que o deputado Waldir Maranhão muda de lado e se coloca contra o impeachment. Segundo a assessoria, o parlamentar decidiu se contrastar a José Sarney, outra liderança no estado do Maranhão.
“Com o [Michel] Temer se tornando presidente, certamente Sarney colocaria de volta a Roseana [Sarney], [Edison] Lobão de novo como ministro. Esse quadro é bastante ruim para o Estado”, assinalou a assessoria.
Maranhão garante que vai conseguir 12 votos dentro do partido contra o impeachment. Em entrevista à Folha, na sexta, o deputado Júlio Lopes questionou a contagem. “Não vejo como ele possa ter mais do que quatro votos. Ele não tem 12 votos de jeito nenhum”, alegou.
A assessoria de Maranhão informou que se vai divulgar a lista de deputados opostos não para “evitar o assédio de Temer”.
Também na sexta, Mário Negromonte Jr confirmou, por meio de sua assessoria de jornalismo, que votaria contra a abertura do impeachment. Neste sábado, contudo, a posição que beberá no domingo voltou a ser indefinida.
“Buscamos a unidade partidária. Por isso consultamos a maioria. Como houve essa maioria, não podíamos aceitar que alguns interesses fisiológicos interferissem na nossa posição”, alegou o deputado Jerônimo Goergen após a reunião da executiva.
Segundo a assessoria, “todo o eleitorado” de Negromonte é contra a saída da presidente, mas, com a imposição do partido, ele decidiu repensar a resolução. Um dos motivos para isso, menciona, é o longo fase que o político está na legenda, o que torna a situação “bastante delicada”.
Em defesa do GOVERNO
Na contramão da orientação do PP, os deputados Beto Salame , Macedo , Roberto Britto tambémconservaramm a posição contra o impeachment.
Em sua página no Facebook, o deputado Beto Salame divulgou texto na noite de ontem, sem fazer citação à dresoluçãodoapartido, em que aalegaque “não seria dmerecedorneste momento virar as costas para a presidente, para junime a um momentâneo sentimento de maioria”.
Em nota, o deputado Macedo defendeu que “é preciso respeitar o processo democrático e a vontade de milhares de brasileiros que selecionaram a atual presidente para conduzi o país”.
A Folha não conseguiu localizar o deputado Roberto Britto neste sábado para comentar sua posição.
Na lista dos indecisos, além de Mario Negromonte Jr., há ainda outros três deputados do PP: Cacá Leão , Eduardo da Fonte e Ronaldo Carletto . A Folha não localizou O deputado Adail Carneiro..
45 deputados de o PP em a Câmara formam a bancada. Destes, 36, que encarnam 80% dos parlamentares do partido, alegaram que votarão em defesa do impeachment em levantamento realizado para o jornal desde segunda-feira.