O imbróglio aconteceu ao vivo e expos a relação complicada entre os agentes de trânsito de Paulo Afonso e o gerente de trânsito do município, e de forma mais ampla, o próprio governo. Ao vivo numa rádio local, o locutor informou: “Um agente está dizendo aqui (via whatsapp) que só vai trabalhar orientando a passagem nas vias que recebem recapeamento se a prefeitura pagar horas extras”.
Imediatamente o secretário de serviços públicos, Paulo Mergulhão, esclareceu que a obra é de reponsabilidade da prefeitura e que por isso mesmo os agentes devem orientar à população. Porém, o servidor continuou: “Além das horas extras é preciso avisar com a antecedência de 48 horas”.
O episódio narrado ao vivo apenas expos de forma bastante clara que existe desentendimento neste setor, não apenas hoje, mas de longa data. Quem paga o pato do desgoverno? A população.
O nome do agente foi mantido em sigilo, mas o apresentador fez questão de dizê-lo: “Você sabe quem é”, ao repórter. Portanto, a lógica nos obriga a entender que o personagem oculto é mesmo funcionário da prefeitura. Vale dizer que os agentes de trânsito de Paulo Afonso são concursados.