Com menos dinheiro, e com menos tempo – para todos, incluindo os amparados na máquina administrativa, como conquistar o voto do eleitorado cada dia mais arisco? O candidato a vereador sabe que terá uma batalha e tanto pela frente.
“Se a gente diz que é candidato hoje vai ficar na esmola e não ganha, tem que segurar o nome, ao mesmo tempo ver o adversário avançar no nosso possível eleitorado”, me disse um dos presentes ao restaurante da Tia Márcia, em Glória.
Desde a redemocratização em 1988, é a campanha mais curta com média de 45 dias oficiais, pelo menos em propaganda e com mais partidos. E falando neles, há mudanças à vista, o atual líder do governo da prefeita Ena Vilma Negromonte (PP), o Beto (PT) pode mudar de legenda neste período de “janelas abertas”.
Some-se a mudança de partidos uma novidade que mexe com o imaginário do candidato, turbinado ou não pela cerveja: os campeões de votos do município: Carlinhos do Brejo (PP) e José Nilson (PSD), respectivamente, podem simplesmente não disputar a vereança este ano, ambos candidatos a prefeito, no caso de Carlinhos, e a vice, no caso de Nilson, em chapas adversárias, o que favorece os nomes mais chegados nestas comunidades: o Brejo do Burgo e a Cerquinha.
Segundo pesquisa realizada na mesa do bar, no G5 – grupo de vereadores da base do governo- tanto Gilmar Pereira (PP) como José Nilson estão confirmados para 2017. Gilmar desconversa, diz que a batalha pelo voto é a mesma. “Não existe eleição ganha, o candidato precisa trabalhar todo dia”.
Estão no páreo como pré-candidatos: Missão, Bode, Bocal, o veterano Paulo Gomes (PP). Enquanto a disputa porta a porta não chega, mais uma gelada aí!
