Destoando da cantiga dos colegas, o líder da oposição, Alex Almeida (PDT) disse não ser a hora de acelerar o passo. “Tivemos aqui discursos inflamados, eu acho que hoje estamos reiniciando os trabalhos e é necessário que nós tenhamos pelo menos harmonia”.
O problema, como é sabido, vem de outros carnavais. Quando os dois blocos – oposição e situação-, se encontram, a purpurina sobe. Vejamos por exemplo, as marchinhas entoadas por Carlinhos do Brejo (PP) e o líder do governo, Beto (PT).
“O maquinário aqui faz inveja até a Paulo Afonso, então se nós tivéssemos limpado as barragens o problema seria muito menor, o trator-pipa do município esta dando assistência, mas falta àquela que dá a Chico também dá a Francisco”, provocou Carlinhos, sugerindo preferências na assistência de água do município.
Beto mandou tocar o tambor e devolveu em partido alto. “Desculpe eu dizer, mas trabalhei nessa pasta em outro mandato, eu digo isso e provo, numa residência para a caixa de água eram oito carradas de água, enquanto 5 famílias ficavam com sede no governo do senhor Policarpo, a prefeita assumiu e acabou com isto”.
Em clima de meu samba é outro, Gilmar Pereira (PP) ratificou o trabalho do deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP).
“Nesses dois meses de recesso muitas coisas importante aconteceram aqui, o pessoal da Codevasf esteve aqui e graças ao empenho do nosso deputado, 5 comunidades do nosso município serão calçadas, porque são políticos que têm compromisso com o nosso povo”.
Para o presidente da Câmara, José Nilson (PSD), a festa acabou e é hora de sair em campo para disputar quem será o melhor.
“Quero aqui esclarecer que sou pré-candidato a prefeito, vice ou vereador, nunca afirmei o contrário, nosso partido está unido à prefeita e nós vamos conversar sobre a melhor escolha. Estou no meu melhor momento político, trabalho muito e tenho consciência da minha capacidade”, disse o confiante presidente.
Eis o desfile dos nomes que vão movimentar a política no cenário de Glória. O que apresentar o melhor enredo vai conquistar o coração do eleitor. Portanto, que vença, no ritmo da democracia, o melhor.
