15 de outubro de 2024

Correndo atrás do prejuízo

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Perdemos ao logo do tempo um verdadeiro exército de empregos. Bons tempos aqueles, e nem percebíamos que éramos felizes. O país mudou, Paulo Afonso acompanhou essa mudança, acho até que de uma forma exagerada.


 


Vejamos o que digo: bons tempos aqueles em que a CHESF empregava mais de 12.000 trabalhadores, sob a liderança do Dr. Amauri. Que movimento que a empresa fazia na bucólica Paulo Afonso e região. O comércio era impulsionado pelos bons salários da CHESF na epoca.


 


Mas não ficamos por aí, quem não se lembra da SACOL, empreiteira da CHESF na ajuda da construção civil. Quem não se lembra da COCIL, ENTAL, ETIZEL e trantas outras empreiteiras, a beneficiadora de mão de obra na região, aqui não temos uma Cooperativa de Laticínios receber os milhares de litros de leite dos produtores rurais, e não temos fabricas para absorver a mão de obra que adiviram da CETENCO, MENDES JUNIOR e outras grandes, os escritórios da COELBA, TELEMAR e outras fecharam em Paulo Afonso em detrimento de outras cidades como Juazeiro, Alagoinhas, Ribeira do Pombal, não ficamos nem com direito a gerentes no local e tudo mais, até mesmo os efetivos da PM local serve para socorrer outras cidades como Juazeiro e até mesmo Salvador na epocas de micareta e carnaval.


 


Os administradores do passado nada fizeram para mudar esse quadro caótico em que se encontra a cidade em termos de empregos. Se agora o novo prefeito fala, e insiste em colocar Paulo Afonso na esteira do Turismo, temos mais é que ajudá-lo a promover essa mudança. Estamos literalmente correndo atrás do prejuízo. É bom lembrar que as Usinas em Paulo Afonso, Petrolandia e Xingó não melhoram em nada a renda de Paulo


Afonso e somente 1.200 homens hoje é o efetivo da CHESF em nossa cidade o que a empresa ainda acha muito. A prefeitura esta dispensando muitos funcionários e não há recolocação para tantos.


 


Este é um fator um fator a ser considerado, é a proibição da contratação de empresas aventureiras com a finalidade de dar calote no comercio e nos trabalhadores. Não temos aqui uma beneficiadora de castanha de caju e até mesmo o caju, cidades do estado do Ceará vivem da fabricação de cajuina e beneficiamento


da castalha que vai até mesmo para exportação, em nada está havendo esforços para criar emprego e renda para a sobrevivencia de nossas gerações de Paulafonsinoso significa maior desemprego. E não adianta chorar, é assim que funciona: a máquina de maior responsabilidade na cidade, a Prefeitura Municipal.


 


Não façam a leitura deste texto como derrotista, ao contrário, muito otimista, porém os rumos são outros, vamos juntos, enxergar o futuro da cidade.


 


Por isso, mais que nunca a palavra é TURISMO, a palavra é ARREGAÇAR AS MANGAS e procuramos trabalhar lembrando que se há responsabilidade social da anterior administração pelo descaso de nossa cidade que se faça uma equipe para apuração mais não fiquemos esperando solução de devoluções ou de justiça pelo que se fez anteriormente. Se cruzarmos os braços, iremos ver reeditado aquele célebre colante, que o país viu nos anos 70/80: “O último que sair apague a luz”.

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COMENTÁRIOS

Comentários 0

  1. Fatima Garcia says:

    Crise? Deixa quebrar.

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