A noite de 15 de abril ficará marcada nos povoados de Paulo Afonso, Malhada Grande e Lagoa do Junco, pelo brutal assassinato da jovem Tainá dos Santos Rosa, de 14 anos de idade, e seu namorado Cristiano da Silva Andrade, de 23 anos.
De acordo com investigações preliminares da polícia civil, coordenadas pelo delegado Hildebrando Alves da Silva, o crime pode ter sido passional e cometido por Genilson do Nascimento com a coparticipação do seu irmão, José Adenilson do Nascimento, também conhecido como” Manchinha”, e Jair Sandro dos Santos vulgarmente chamado de “Nego”.
Tainá e Cristiano (Dido) foram assassinados por volta das 20h do dia 15/04, mas os corpos só foram encontrados na manhã do dia 16 próximo à residência da jovem. O casal foi encontrado dentro do carro de Cristiano, um Ford Fiesta preto de placa policial MVB 1202 – Paulo Afonso-BA.
De acordo com relatos dos familiares das vítimas, Genilson estaria inconformado com o relacionamento amoroso de Tainá com a qual havia tido um breve romance e tal fato teria sido o motivo do crime.
Na delegacia, com exclusividade, Genilson, o acusado de ser o mentor do duplo homicídio falou com a equipe do portal OzildoAlves:
Segundo afirmações dos moradores do povoado Malhada Grande, o trio acusado de cometer o crime tem assustado a população local com seguidas ameaças. Nego teria dito que há uma lista com nomes de pessoas marcadas para morrer, afirmam os moradores que também disseram ouvir que este estava com o dedo duro por nunca mais ter matado ninguém.
À reportagem do site OzildoAlves, os acusados juraram inocência e disseram que não há qualquer prova que possa incriminá-los e que, portanto, é uma injustiça a prisão dos três.
“Se a polícia encontrar alguma prova que possa me relacionar ao crime podem me deixar duzentos anos aqui dentro, porque eu não devo nada”, afirmou Nego.
Ouça as declarações do acusado “Nego”:
A polícia encontrou respingos parecidos de sangue – provavelmente das vítimas – na motocicleta de Nego e encaminhou à perícia em Salvador de onde aguarda o resultado dos testes.
Sem muitas palavras, o terceiro acusado, “Manchinha”, irmão de Genilson também conversou com a nossa equipe:
Os acusados, que se encontravam presos temporariamente, tiveram decretada a prisão preventiva pelo Dr. Cláudio Pantoja, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Paulo Afonso – Juizados Cível e Criminal.