5 de dezembro de 2025

Viva a Tapera – Por Francisco Nery Júnior

Por

Redação

Por Francisco Nery Júnior

Lá nasceu Paulo Afonso há nada menos que 300 anos. Século dezoito (1725) como sesmaria que evoluiu para entreposto de gado e mercadorias. Aqui, na Tapera, palavra do tupi original, aldeia ou casa simples e extinta. O Brasil já pulsava antevendo um futuro promissor. O Brasil colônia foi muito mais intenso do que nos ensinam os livros de história.

A nossa Tapera não se extinguiu porém. Recusa-se idosa e se moderniza a olhos largos. Dá para ver – e sentir – que a turma ama o pedaço embrião da nova Paulo Afonso. O pessoal é sensível e reconhecido aos seus ancestrais. De lá, sem nenhum demérito para os bairros mais recentes, os melhores alunos que passaram nas nossas escolas.

Amigos, responsáveis e cordatos que se fizeram vencedores muito mais pelos seus méritos que por condução ou orientação dos mestres. Tapera bem ao lado do BNH de onde podemos constatar a sua evolução.

Hoje, 03 de outubro, começam as festividades em comemoração dos 300 anos da Tapera. Espaço no último dia da Festa de São Francisco e um Beco da Cultura desta vez no bairro.

Tapera que um dia alguém resolveu transpor para Centenário. Tapera que sempre defendemos, nesta coluna, a sua volta. Tapera que implica o sucesso inegável do bairro. Tapera que, como das cinzas da Fênix, implica renascer.

Em 03 de outubro, que volte a Tapera como não desapareceu no Amaury Menezes o BNH e, esperamos, não desaparecerá a Rua do Gangorra. Tapera é mais sutil que Centenário. É enunciado, o nome, com mais fluidez. Tapera é a alma dos seus componentes saindo pra fora da boca em embalo de paz e confiança no futuro. Tapera bem significa um Brasil que vai ficando para trás e renasce com toda pujança no sucesso dos seus cidadãos.

a sugestão de um presente de peso para o bairro que bem poderia ser a urbanização da lagoa em frente ao cemitério cada vez menor, antes que ela seja totalmente abocanhada pela especulação imobiliária. Aquela pedrona que logo surge à nossa frente, a água da chuva costumava chegar até ela. Dona Olívia, ex-colaboradora do Ciepa, das melhores, já falecida, nos deixou este testemunho.

Que venha a urbanização pela Prefeitura e que algum tipo de publicação contando a história do bairro seja impressa pelos nossos historiadores e distribuida aos nossos cidadãos.

O autor desta matéria mora no BNH, utiliza a Rua do Coqueiro, desce a Rua do Gangorra e frequenta a Rua da Frente. É vizinho orgulhoso do Bairro da Tapera.

 

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