PAULO AFONSO – Como de costume a vereadora Evinha (Solidariedade), chegou cedo à Câmara e com discurso embaixo do braço. Ela havia recebido o aviso da presidência da Câmara para comparecer à sessão de posse do prefeito Marcondes Francisco (Progressistas), mas não tinha certeza sobre o rito da sessão.
Evinha foi avisada que não teria momento para falas dos vereadores e ficou em seu gabinete. Enquanto isso, formou-se um deus-nos-acuda no plenário com autoridades se espalhando entre corredores e cadeiras sem que houvesse qualquer ordem.
“Quando fui líder de bancada, uma cerimônia como essa, era sempre antecipada entre mim, a outra liderança da bancada de situação e o então presidente Macário. Acho que devemos ter ponderação e evitar que a Câmara, o Poder que representa a população, seja exposta dessa forma”, pontuou ela.
Em entrevista à rádio Angiquinho, a vereadora disse ainda que, não foi ao plenário porque por muitas vezes solicitou à presença do prefeito e nunca foi atendida, e que, agora, era a vez de reivindicar.
“Nunca fui desrespeitosa com nenhuma autoridade e não seria hoje. Mas é preciso dizer: não é um governo novo que começa hoje, mas que tem um ano e meio de gestão, não executa as nossas emendas impositivas, deve a muitos fornecedores – como ao Hospital Núcleo Vida-; maltrata o servidor com acúmulo de férias e precisa ouvir o que a população tem a dizer”, completou Eva.
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