25 de março de 2025

PGR denuncia Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e diz que ex-presidente sabia de plano para matar Lula

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto e mais 32 pessoas por participação em uma trama golpista para mantê-lo no poder após ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. A denúncia foi oferecida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e será apreciada pela Primeira Turma da Corte após ser liberada pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com a acusação, Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Segundo a PGR, Bolsonaro ‘liderou’ organização criminosa que tentou golpe de Estado.

A Procuradoria-Geral da República disse também que o ex-presidente tinha conhecimento do plano batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Lula.

A PGR relata que os integrantes da organização criminosa tinham “no Supremo Tribunal Federal o alvo a ser ‘neutralizado’” e que cogitavam usar “armas bélicas contra o Ministro Alexandre de Moraes”, além da “morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”.

Veja os trechos mencionados da denúncia:
As investigações revelaram aterradora operação de execução do golpe, em que se admitia até mesmo a morte do Presidente da República e do Vice-Presidente da República eleitos, bem como a de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Os membros da organização criminosa estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, plano de ataque às instituições, com vistas à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de “Punhal Verde e Amarelo”.
O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições.
O plano se desdobrava em minuciosas atividades, requintadas nas suas virtualidades perniciosas. Tinha no Supremo Tribunal Federal o alvo a ser “neutralizado”. Cogitava do uso de armas bélicas contra o Ministro Alexandre de Moraes e a morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva.

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