3 de dezembro de 2024

Marconi Daniel denuncia parecer da CCJ como vexatório e questiona interesses por trás do arquivamento das CPIs

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Assessoria/Marconi Daniel

O embate político em torno do desarquivamento das CPIs da Saúde e dos Terrenos escancara o peso das alianças na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso. Na sessão desta segunda-feira, 25 de novembro, o vereador Marconi Daniel (PT) não poupou palavras ao criticar a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de rejeitar seu requerimento para reabrir a CPI da Saúde.

A CCJ, presidida pelo vice-prefeito eleito Pedro Macário (PSDB), com Paulo Tatu como relator e Jean Roubert como membro, optou por manter o arquivamento, decisão que, segundo Marconi, revela um jogo de interesses. “Isso aqui é imoral”, disparou da tribuna. Ele acusou a comissão de agir contra o interesse público e destacou casos alarmantes: “É mentira, Jean, que há fornecedores que, no endereço registrado, operam como PetShops e não como distribuidores farmacêuticos?”, questionou em tom inflamado.

As denúncias de Marconi não são novas; algumas já foram alvo de sindicância pela própria Secretaria de Saúde. Ainda assim, ele acredita que forças políticas trabalham para obstruir a investigação. A mesma resistência, diz ele, ocorre com a CPI dos Terrenos.

“É revoltante: o mesmo que antes assinava atestando a legalidade, agora assina para arquivar a CPI”, afirmou.

*O contra-ataque e as fake News*
Além das disputas institucionais, Marconi tem enfrentado tentativas de descredibilização por parte de opositores. Uma delas envolveu acusações sobre a posse irregular de um terreno na área industrial pelo seu pai, Sebastião Capoteiro. O vereador reagiu apresentando documentos que comprovam a legalidade da propriedade há mais de 16 anos, além de investimentos já realizados na área.

“Não serão essas ameaças que me farão calar”, garantiu, mencionando ainda mensagens intimidatórias recebidas de números desconhecidos.

*Uma Câmara sob suspeita*
O episódio levanta questões graves sobre o papel e a independência da Câmara de Vereadores. Estará o legislativo local realmente comprometido com os interesses da população ou refém de um bloco político alinhado ao Executivo?

Marconi Daniel aponta para um problema que, a despeito de incômodo, merece atenção: a cidade está disposta a enfrentar a verdade? Enquanto isso, os desdobramentos prometem revelar até que ponto a política local está preparada para a transparência.

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