Por 9 votos a 5, a Câmara de Paulo Afonso reprovou nesta segunda-feira, 29, o Projeto de Lei em caráter de urgência encaminhado pelo Chefe do Executivo, Marcondes Francisco. O projeto visava abrir um crédito adicional suplementar no valor de R$ 9.723.549,05 (nove milhões, setecentos e vinte e três mil, quinhentos e quarenta e nove reais e cinco centavos), que seria consignado à estrutura de custos da Secretaria Municipal de Educação.
A proposta foi votada e reprovada em sessão extraordinária, uma vez que o recesso parlamentar só termina na próxima segunda-feira, 5 de agosto.
O vereador Jean Roubert (PSD), líder da bancada de oposição, explicou os motivos da reprovação do projeto: “O executivo manda para a casa um projeto que vale R$ 10 milhões com três folhas sem maiores explicações. Então, por falta de explicações e instrumentalização daquilo que seria gasto, esses recursos estão nas contas (da Educação) em excesso, superávit, e justamente por controle e por falta de transparência, nós entendemos que não foi possível votar”.
Já o vereador Leco (PP), líder da bancada governista, rebateu: “O que nós vimos aqui foi uma questão meramente política. A oposição, que diz que vai ganhar (a eleição), está com medo que a gestão utilize o recurso que é destinado ao município. Hoje, mostraram que são contra o povo porque esse recurso veio destinado para as ações da Educação, para o povo de Paulo Afonso, e infelizmente eles votaram contra”.
O vereador Marconi Daniel (PT) não compareceu à sessão.
Votaram pela REPROVAÇÃO (9):
- Jean Roubert (PSD)
- Evinha (Solidariedade)
- Pedro Macário (PSDB)
- Zé de Abel (PSD)
- Irmã Leda (PSDB)
- Keko do Benone (Avante)
- Bero do Jardim Bahia (PSD)
- Gilmário Marinho (PSD)
- Paulo Tatu (PSDB)
Votaram pela APROVAÇÃO (5):
- Leco (PP)
- Jailson Oliveira (PP)
- Valmir Rocha (PCdoB)
- Bero do Jardim Aeroporto (PRD)
- Zezinho do INSS (PP)
No final do semestre, o prefeito Marcondes já havia sido derrotado quando dois Projetos de Lei também para crédito suplementar foram reprovados. Um no valor de R$ 6.9 milhões que seriam destinados à continuidade da construção da sede própria da Justiça Federal e o outro de R$ 3.2 milhões para obras do município.