Por Itaibes Paiva
O Grande Hotel de Paulo Afonso, um dos mais icônicos empreendimentos turísticos da cidade, foi completamente negligenciado por gestões sem compromisso com o turismo e pelo descaso da Chesf, que age como se fosse a dona da cidade.
Ao longo dos anos, o hotel, que já recebeu visitantes de todo o Brasil e teve um papel fundamental na valorização da região, foi abandonado à própria sorte. A falta de interesse do poder público e a omissão da Chesf transformaram o local em um símbolo do desperdício e do descaso com o potencial turístico de Paulo Afonso.
Não há informações oficiais sobre quem foi o último a explorar o empreendimento, mas há indícios de que o Grupo Lazar Turismo, de Petrolina, tenha sido o último a operar o hotel. No entanto, independente de quem esteve à frente nos últimos anos, o fato é que um patrimônio desse porte não deveria estar entregue ao abandono.
Enquanto outras cidades investem no turismo como motor da economia, Paulo Afonso deixa um hotel histórico apodrecer. O que falta? Vontade política? Gestão eficiente? Ou apenas a coragem de enfrentar os interesses de quem prefere ver a cidade estagnada?