O caso da comerciante Mônica Valéria Araújo Alcântara, conhecida como “Chefe Alcântara”, pode ter novos desdobramentos após notificação de revogação da concessão do quiosque onde ela trabalha, localizado no Parque Moxotó. Mônica recebeu um ofício assinado pelo secretário de Administração, Josemir Chaves Costa, com a determinação de desocupar o espaço em um prazo de dez dias.
Em um vídeo que circulou nas redes sociais, Mônica expressou sua indignação, acusando a medida de ser uma perseguição política. Ela destacou que o quiosque havia sido concedido em 2023 pela gestão anterior e que, sendo sua única fonte de renda, a decisão causaria sérios prejuízos financeiros, especialmente considerando sua situação de saúde, com diagnóstico de diabetes, fibromialgia e perda de visão. Ela também mencionou que paga água e luz tanto do quiosque quanto de sua residência com os rendimentos provenientes do local.
O site pa4 procurou entender a decisão tomada pela gestão municipal e conseguiu apurar com pessoas próximas do prefeito Mário Galinho, que até hoje pela manhã estava em Brasília para compromissos oficiais, que ao retornar a Paulo Afonso, ele buscará conversar diretamente com a comerciante Mônica para esclarecer a situação. “Tudo indica que houve um grande equívoco na decisão que foi tomada, e o prefeito irá reparar esse erro”, afirmou nossa fonte.
É possível que tenha ocorrido uma falha administrativa e o gestor tomará as providências necessárias, acrescentou. O caso continua gerando repercussão entre a população que aguarda um posicionamento final da gestão sobre o ocorrido.