A 6ª noite da Festa de São Francisco, neste sábado 29, foi presidida pelo Padre Marcílio (Glória-BA), com a participação da Renovação Carismática Católica, e tendo como convidados a Chesf e os aposentados.
Pe. Idnaldo saudando-os lembrou que Pe. Marcílio completará dois anos de sacerdócio, e que neste dia, 9 de outubro, de muita alegria para o clero pauloafonsino, teve a triste perda de dona Ivete, em memória dela, e de tantas pessoas que já partiram de forma violenta ele pediu um minuto de silêncio, desfeito ao término pelo canto magnífico do coral liderado por Paulinho.
Um momento emocionante da celebração, que mostra ao povo: apesar de todas as maldades deste mundo, é preciso crer, é preciso lutar, e acreditar em dias melhores, perseverar na proposta de Cristo, de amor ao próximo como a si mesmo para vencê-las.
Em sua homilia, Marcílio lembrou outras vítimas, ligadas ao tema da festa: “Defensor da vida, guardião da criação, São Francisco nos convida a viver esta missão”, como Chico Mendes, seringueiro e ambientalista que defendeu a Amazônia e os povos da floresta, e foi assassinado no Acre, em 1988. A freira norte-americana Irmã Dorothy, naturalizada brasileira, duas décadas de Chico, também na mesma região, lutou até ser assassinada no Estado do Pará, no dia 12 de fevereiro de 2005, aos 73 anos.
Vítimas, segundo o Pe. Marcílio, de uma conduta desumana que se distancia dos ensinamentos de Deus. “Vivemos num mundo de tentações, de maldades, de coisas e situações que nos deixam limitados e vulneráveis, reféns de um sistema que nunca nos deixa satisfeitos e aí queremos dominar (…), temos um mundo de rivalidade, de concorrência, e o próximo passa a ser o meu inimigo e não o meu irmão.”
Nós precisamos lutar contra a privatização da Chesf, do nosso Rio São Francisco
A Chesf trouxe seus símbolos como a lâmpada acesa, os fios e a torre que iluminam parte do país, mas também a preocupação dos seus funcionários e dos aposentados com a possível privatização anunciada pelo governo Temer. Ivanildo, aposentado, falou que uma vez privatizada, o que valerá é o lucro.
“Eles só visam o lucro, a primeira consequência da privatização será a conta de energia mais alta, não tenham dúvidas, e no nosso caso tem a questão do Rio São Francisco, em Sobradinho eles vão segurar a água para se beneficiar e aí como ficam os projetos de irrigação, as adutoras, a água e a vida dos animais?”












