
(Por Itaibes Paiva)
É inconcebível que, em pleno século XXI, o feminicídio continue sendo uma tragédia recorrente e pior, banalizada. A cada novo caso, a sociedade parece anestesiada, como se a morte de uma mulher por ódio de gênero fosse apenas mais uma estatística.
A ausência de ações concretas por parte das autoridades é alarmante. Onde estão as políticas públicas eficazes? Onde está o compromisso com a proteção da vida feminina? A impunidade alimenta o ciclo da violência, e o silêncio institucional se torna cúmplice.
Medidas drásticas e exemplares precisam ser tomadas. Quem comete feminicídio, estupro ou qualquer forma de abuso contra a mulher deve enfrentar punições severas e inegociáveis. Não se trata apenas de justiça trata-se de preservar a dignidade humana.
Não podemos aceitar passivamente mais um caso. Não podemos normalizar o horror. É urgente criar mecanismos de prevenção, acolhimento e punição que estejam à altura da gravidade desses crimes.
A sociedade precisa despertar. O feminicídio não é um problema isolado é um reflexo da cultura machista, da negligência estatal e da indiferença coletiva.
Chega de luto. É hora de luta.





