16 de julho de 2025

Febre Oropouche: sobe para 839 o número de casos na Bahia; saiba qual é a cidade com mais diagnósticos

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Redação, sitepa4

Subiu para 839 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Os dados mais recentes foram atualizados nesta segunda-feira (29) após levantamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 58 municípios do estado.

O primeiro caso da doença em Salvador foi registrado no dia 10 de abril. Em todo o estado, Ilhéus lidera a lista com 112 diagnósticos positivos, seguida por Gandu com 82 e Uruçuca com 68, todas no sul da Bahia.

Municípios com Casos Confirmados da Doença

  • Amélia Rodrigues: 2
  • Feira de Santana: 2
  • Conceição do Jacuípe: 1
  • Jacobina: 1
  • Itamaraju: 6
  • Teixeira de Freitas: 1
  • Porto Seguro: 47
  • Maragogipe: 3
  • Cachoeira: 1
  • Camaçari: 3
  • Madre de Deus: 2
  • Salvador: 16
  • Lauro de Freitas: 1
  • Amargosa: 66
  • Aratuípe: 2
  • Castro Alves: 1
  • Conceição do Almeida: 1
  • Elísio Medrado: 26
  • Jaguaripe: 40
  • Jiquiriçá: 2
  • Laje: 29
  • Muniz Ferreira: 14
  • Mutuípe: 23
  • Nazaré: 2
  • Presidente Tancredo Neves: 16
  • Santo Antônio de Jesus: 14
  • São Felipe: 9
  • São Miguel das Matas: 6
  • Teolândia: 43
  • Ubaíra: 3
  • Acajutiba: 4
  • Alagoinhas: 1
  • Caatiba: 2
  • Nova Canaã: 1
  • Cairu: 7
  • Camamu: 41
  • Gandu: 82
  • Igrapiúna: 25
  • Ituberá: 41
  • Piraí do Norte: 4
  • Taperoá: 37
  • Valença: 14
  • Wenceslau Guimarães: 3
  • Aurelino Leal: 3
  • Buerarema: 1
  • Camacan: 2
  • Ibicaraí: 2
  • Ibirapitanga: 3
  • Itabuna: 23
  • Ubatã: 2
  • Itacaré: 4
  • Ilhéus: 112
  • Uruçuca: 68
  • Una: 1
  • Itagibá: 3
  • Itamari: 3
  • Jequié: 1
  • Jitaúna: 4

Com as atualizações, algumas cidades podem sair da lista ou apresentar redução de diagnósticos positivos, se a investigação concluir que a origem partiu de outro município.

Aumento de Casos e Medidas Adotadas

A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como dengue e chikungunya. Não existe tratamento específico para a Febre Oropouche, apenas medidas focadas no alívio dos sintomas.

Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou ações de investigação nas regiões afetadas. Técnicos da Vigilância Epidemiológica capturam o mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário.

A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, afirmou que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado. “Toda vez que falamos em agravo de interesse à saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirmou. Ela recomenda o uso de roupas compridas e repelentes, além de evitar acúmulo de lixo e folhas, que facilitam a reprodução do vetor.

Mortes por Febre Oropouche na Bahia

As duas mortes por Febre Oropouche ocorridas na Bahia neste ano foram as primeiras registradas em todo o mundo, conforme confirmado pelo Ministério da Saúde. As vítimas são mulheres, moradoras do interior, com menos de 30 anos, sem comorbidades, e apresentaram sintomas semelhantes aos de um quadro de dengue grave.

A primeira morte foi registrada em Valença, em março, de uma paciente de 24 anos. A segunda ocorreu em maio, de uma paciente de 21 anos, mas só foi divulgada após a confirmação por exames.

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