
Soneto à Capital da Energia
Dos versos de Castro Alves em lua nova!
Da fúria caudalosa do “Velho Chico” no sertão!
Da cachoeira que teceu a beleza do “véu da noiva”!
Da potência da queda d¹água que assombrou Lampião!
Do “cannyon” in natura que a D. Pedro encantou!
Da ponte metálica que surgiu sobre o rio!
Da graça da natureza que o homem buliu!
Do trabalho de homens do calor e do frio!
Todos na bússola de Delmiro Gouveia guiados!
Nortistas e sulistas de todo país!
Na labuta do concreto armado, deixaram para trás qualquer raiz!
“Menina dos olhos” do poeta dos escravos!
Quintessência das belezas do homem e divina!
Surgiu Paulo Afonso da Forquilha, para nós, sempre a mais querida!
Por Epidauro Pamplona






