
As últimas movimentações da Chesf que, faz limpeza no entorno dos diques, derruba árvores e, por último, enviou notificações extrajudiciais para a desocupação de ruas inteiras às margens dos diques, vem de orientação da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], foi a explicação de Rogério Ferreira, chefe de Departamento de Gestão da Regional Paulo Afonso (DGRP).
Os moradores que veem as máquinas operar de um lado para outro, olham aflitos e não sabem qual destino lhes aguarda, uma vez que a Chesf deixou que se formasse bairros inteiros em locais que são considerados de risco. No Centenário, essas casas foram construídas há mais de três décadas.
Rogério conversou comigo agora à tarde, depois que foi veiculada a informação de que a Chesf estaria exigindo a saída, num prazo de dez dias, de todos os moradores do Centenário, que ficam a 200 metros do dique, e tratou de pôr ordem nos fatos. Desmentiu que a notificação tivesse já caráter judicial, contudo, alertou que a Justiça será o único caminho possível para questão.
“Nós precisamos atender uma recomendação, à regra, e quem elabora é a Aneel. Ela determina que a 200 metros da crista do dique seja livre de trânsito, de vegetação, porque essas raízes infiltram e deslocam a matéria, essa deslocação pode ocasionar um rompimento, e consequentemente, um vazamento, são procedimentos técnicos da proteção de barragens”, justificou Ferreira.
Por que tantos anos depois?

Ela sempre atuou nessa linha. A Chesf faz, e às vezes recua. Mas hoje não pode recuar. Pois se acontece alguma coisa, vamos ter que responder “por que não fez? ”, “por que é que está permitindo? ”, caso aconteça o problema não teremos como justificar.
Qual é o conteúdo da notificação entregue aos moradores do Centenário?
É extrajudicial. As pessoas têm o direito de se defender; de apresentarem documentos, permissão, fazer todo um trâmite, e caso não haja consenso vamos buscar uma medida judicial. Não significa que a Chesf vai tirar ninguém, pessoas que estão ali há dez, quinze anos, esse esforço nós fazemos quando a construção é recente. Derrubar ou não será com a Justiça.
Rogério avalia que a Justiça pode determinar a desapropriação. “Pode determinar a permanência, é subjetivo, o que não pode haver é a ausência da Chesf no que ela tem que fazer por questão de segurança. Por exemplo, se há cinquenta ou cem famílias muito próximas de um dique não pode colocar em risco a segurança de 100 mil habitantes. ”
Nós corremos algum risco?
Não podemos eliminar nenhum risco. Agora não vamos criar pânico na população. Inclusive nós demarcamos com estacas e propomos junto à diretoria que crie ali uma área de lazer, uma área para caminhada, revitalizar a área e deixar de acordo com a norma.
As pessoas não têm para onde ir.
Veja, a Chesf vai ter que seguir a norma da Aneel e vai à Justiça. A margem de segurança varia de acordo com o solo. A divisão de segurança de barragem é quem verifica e notifica as pessoas de acordo com os estudos técnicos.
É um grande problema isso.
Ninguém está feliz com isso. É um grande problema. Contudo, a gente precisa garantir a segurança da maioria.
A Rádio Angiquinho FM, através do repórter Arnaldo Ferreira, conversou com os moradores da área em questão. Veja:






Porquer a chesf não retira as casas , que estão por trás do paredão no bairro perpétuo socorro ? Principalmente a Fasete . La o nível de risco é maior , por motivo do peso da da água da barragem ser mais alto . Agora quer mexer com os coitados dos simples moradores da rua da Páz . Dona chesf , tome vergonha na cara e pague aos donos dos terrenos que vc invadiu pra fazer a barragem . Moradores da antiga Tapera e Barroca , nunca viram a cor do dinheiro de suas terras . Agora vc quer desapropriar os moradores da rua da Páz .
Concordo plenamente.
concordo amigo. verdade o que você diz.
Tenho uma dúvida. O povo está indignado pq mora a mais de 30 anos. Quem deu esses terrenos a eles? Tem algum documento que comprove à posse? Compreendo a aflição, mas temos que ser justos.
Que fique claro, não sou rica, sou assalariada, moro de aluguel e não sou funcionária da chesf.
Eita Rita, e agora como ficará este povo teimoso.
Tem que explicar melhor o que seria 200 metros da crista da barragem. Eu pergunto as casas no final da Rua Getúlio Vargas estão dentro desse padrão estipulado pela ANEEL, esses 200 metros tem base cientifica? Essas informações não pode ser lançada diretamente pra população, tem que haver reuniões com Prefeitura, MP, Camara de Veriadores, Sindicatos, CREA.
Associações de Moradores. o que não pode é depois de mais de trinta anos a ANEEL chegar aqui na cidade e ficar taxando a população de invasores porque construiu seus imóveis próximo a barragem, se construí foi porque houve a conivência dos poderes públicos e entre eles esta a CHESF.
A cidade em si de Paulo Afonso, Getúlio Vargas digamos exite mesmo antes da barragem de PA IV.
Para indenizar teria que fazer um levantamento topográfico o que está abaixo da linha da água de represamento.
Outra questão, se tem construção irregular é culpa dos ex gestores tanto da CHESF como prefeitura mais quando eles querem derrubam sem ir a justiça.
TENHAM MEDO NAO A CHESF TA NA PINDAIBA, NAO TEM DINHEIRO NEM PRA COMPRAR PAPEL HIGIENICO, PRA DESLOCAR TODO ESSE POVO CUSTA DINHEIRO, MANDA O BOZO E SEUS FILHOS VINREM TIRAR O POVO………..
Vc é muito imbecil ou mau caráter mesmo. Esse problema quem causou foi os invasores e a chesf e os antigos gestores que permitiram que isso acontecesse. Agora vem vc seu ptista de…colocar a culpa no novo governo, vai procurar o que fazer e pare de passar vergonha
Lamentável vc pensar assim. Eu trabalho na CHESF e sei a dimensão e importância dessa empresa.
Rapaz vai ter que remanejar muita gente. Se valer esses 200 metros de distancia para a Barragem, muita gente vai ter que se mudar, inclusive eu. Essa barragem da PA4 é muito mais alta de que a do Centenário. Aqui são muito mais residências…supermercado, igreja, etc.
200 metros da criata
A 200 metros da crista, isso significa pra quem não entende, são 200 metros contados de cima do “paredão”. No caso do centenário famílias moram praticamente na beira do rio. A crista é o topo da parede. E o bairro perpetuo socorro está dentro da norma. E por outro lado pensando bem, nossa cidade nem deveria existir, apenas seriam as barragens no meio do sertão, apenas estamos aqui pois funcionários e trabalhadores da Chesf acampavam, para cumprir seus trabalhos de contrução de barragens mais trouxeram suas famílias e assim nasceu Paulo Afonso.
Mais grave q essas contruções é a proliferação das baronesas que em um ano aumentou de forma absurda e ninguem se manifesta. Do jeito q vai em menos de dois anos o rio vai ser totalmente tomado. E a chesf ta querendo e desaproproar a população q ja estar a mais de uma decada no local.
Minha casa é 5 milhões,me paga.chesf,e eu saio
5 milhões de … só se for…
… todas aquelas casas que ficam no pé do paredão da pa4.quer dizer que la não tem riscos dona chesf,faz o seguinte dona chesf,se for mexer aqui no centenario.tem que mexer em todo o entorno do paredão…Acho que a chesf tem que se preocuparem é em modernizar essas usinas que estão todas ai paradas,todas antigas.caindo aos pedaços. Falo porque eu sei e vejo.que sempre estou dentro dessas usinas.
INDENIZAÇÃO JÁ.
A CHESF juntamente com a prefeitura irá pagar o valor venal que está sendo cobrado no seu IPTU do ano de 2018 com correção monetária até a data da efetivação da indenização.
Pronto, assim eu concordo em ser indenizado.