Negromonte Jr. demonstrou confiança na aprovação da MP dos Ministérios, essencial para o governo Lula
O deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA), presidente estadual de seu partido, demonstrou confiança na aprovação ainda nesta quarta-feira (31) da Medida Provisória 1154, mais conhecida como MP dos Ministérios. De acordo com o parlamentar baiano, as negociações durante o dia foram favoráveis para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu estou muito confiante na votação. As articulações durante o dia foram articulações que deram certo para o governo Lula. A gente esteve aqui, eu acompanhei e vamos aguardar o anúncio, pelo líder da bancada. Mas estou muito confiante que veio a fumaça branca”, afirmou Negromonte.
O presidente do PP na Bahia também avaliou que o governo Lula estava falhando nas negociações com o Congresso Nacional, se mantendo afastado de deputados e senadores, mas que a tendência é que essa realidade mude a partir da votação da MP dos Ministérios.
“É importante ter articulação, o governo estar mais próximo aqui do Congresso Nacional — não só da Câmara, mas também do Senado —, para a gente estar conversando, falando a mesma língua. É muito importante, até porque o Congresso mudou muito, está muito mais independente. Os parlamentares aqui querem dialogar ainda mais”, analisou o presidente do PP-BA.
Negromonte Jr. ainda solicitou que o governo federal se aproxime mais das lideranças da Câmara dos Deputados, tantos os líderes de partidos quanto o presidente Arthur Lira (PP-AL), o que facilitaria a aprovação dos projetos governistas no legislativo.
“É importante às vezes dialogar com os líderes e o presidente da Câmara aqui, para não ter que conversar com cada deputado em particular, até porque não dá para fazer isso. O caminho é esse. O governo entende que precisa dialogar um pouco mais”, concluiu o deputado.
O governo necessita da aprovação da MP dos Ministérios tanto na Câmara quanto no Senado até esta quinta-feira (1º), para que não acabe sendo obrigado a governar com a estrutura administrativa elaborada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 17 ministros a menos.
